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29/05/2020

Bolsonaro critica ação da PF de busca e apreensão a aliados e amigos empresários e afirma: “inquérito das fake news não tem base legal”


O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 28, que o inquérito das fake news "não tem base legal nenhuma" e é "inconstitucional". Em transmissão ao vivo no Facebook, o mandatário criticou a ação de buscas e apreensão da Polícia Federal na última terça, 27, que mirou nomes ligados ao "gabinete do ódio" e seus aliados. "Estou chateado com o inquérito, sim. É um inquérito que não tem base legal nenhuma, é inconstitucional."

 

Bolsonaro afirmou ainda que os alvos de busca e apreensão da PF são "pessoas de bem" e que apoiam o seu mandato. "São conservadores, respeitam a família, são armamentistas, defendem o livre mercado, são pessoas normais", disse o presidente, acrescentando que desconhece qualquer uma que tenha uma vida pregressa que comprometa.



 

O presidente classificou o dia da operação como "triste" para todos aqueles que amam a liberdade de imprensa e lutam por um País democrático.

 

O inquérito das Fake News foi aberto em março do ano passado para apurar ameaças, ofensas e fake news disparadas contra os integrantes do Supremo e seus familiares.

 

Na operação da última terça-feira, o ministro Alexandre de Moraes determinou a oitiva de oito deputados, a quebra do sigilo bancário e fiscal dos supostos financiadores do esquema de disseminação de "notícias falsas" e ainda o cumprimento de 29 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

 

Entre os alvos de buscas estão Roberto Jefferson Monteiro Francisco,ex-deputado e presidente do PTB; preso no mensalão e hoje aliado do presidente, e Luciano Hang – empresário bolsonarista dono das lojas Havan.

 

Vaga no Supremo

Bolsonaro afirmou que o nome do procurador-geral da República, Augusto Aras, não está previsto para as duas próximas vagas que vão abrir no STF. "Tem uma vaga prevista para novembro e outra pro ano que vem. O Aras, nessas duas vagas, não está previsto", disse o presidente. Porém, se aparecer uma terceira vaga para a Corte, o presidente afirmou que o nome de Aras "entra fortemente".

 

A primeira vaga aberta será a do ministro Celso de Mello, que se aposenta em novembro aos 75 anos, idade da aposentadoria compulsória. Em 2021 será a vez do ministro Marco Aurélio Mello, que completa 75 anos em julho.

 

O presidente disse que um dos indicados para o STF será evangélico, pois há um "compromisso" dele com a banca."Uma pitada de religiosidade de cristianismo é muito bem-vindo", afirmou – Estadão.

 

Carlos Magno

 

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