A prisão da militante bolsonarista Sara Winter interrompeu
os planos de uma nova ação contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Winter e
seu grupo, os 300 do Brasil, planejavam para este sábado (20) uma nova
performance para criticar a corte. O tema, impulsionado pelo período das festas
juninas, seria “A quadrilha do STF”.
Winter foi presa pela Polícia Federal no último dia 15. Ela
é alvo de investigação no Supremo por ameaças a ministros da corte.
Recentemente, o grupo comandado por Winter realizou uma ação em frente ao STF
carregando tochas e usando máscaras – ato que foi comparado à Ku Klux Klan,
grupo supremacista branco. Após ser intimada a depor, a líder do grupo 300 do
Brasil gravou um vídeo em que convidava o ministro Alexandre de Moraes a
“trocar alguns socos”.
Em entrevista a VEJA, a militante negou a comparação do
grupo à Ku Klux Klan e disse que faz parte do movimento trabalhar com ações que
geram medo, mas são “não-violentas”.
Para a ação deste sábado, a ideia seria mesclar os símbolos
das festas juninas com os ministros do Supremo, já chamados de “bandidos” pela
militante. Aliados de Sara Winter informaram à reportagem que o ato foi
cancelado.
Winter está no presídio feminino do Distrito Federal,
conhecido como Colmeia. Ela teve um pedido de habeas corpus negado pela
ministra Cármen Lúcia. Nesta sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes acatou
um pedido da Procuradoria-Geral da República e prorrogou a prisão da militante –
Veja.
Carlos Magno
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