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28/06/2020

Após registro de “caso grave” de raiva na Paraíba, Secretaria de Saúde orienta população sobre mordidas de animais


A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou ofício circular com alerta para medidas de prevenção da raiva humana. A Paraíba registrou na última quarta-feira (24) um caso confirmado e grave da doença, após cinco anos sem apresentar este tipo de ocorrência.

 

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e é transmitida para os humanos pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura ou lambedura desses animais. O vírus ataca o Sistema Nervoso Central.



 

“Trata-se de uma doença extremamente aguda e com letalidade de 99,9%. Com base em orientações do Ministério da Saúde, a SES alerta a população para que redobre os cuidados preventivos, principalmente no trato de cães e gatos domiciliados, semi-domiciliados e de rua, além de outros animais como bois, porcos e cavalos. É muito importante evitar ao máximo os acidentes com esses animais e animais silvestres”, alertou a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Talita Tavares.

 

No Brasil e no mundo, os cães ainda são considerados responsáveis por mais de 90% da exposição do homem ao vírus da raiva e por mortes em seres humanos pela doença.

 

“No caso de agressão por parte de algum animal, a assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível. Se for uma possível exposição ao vírus da raiva, é imprescindível a limpeza do ferimento com água corrente abundante e sabão ou outro detergente, em seguida antissépticos. A limpeza cuidadosa tem que ser feita o mais rápido possível após a agressão e repetida na unidade de saúde, independentemente do tempo transcorrido”, orientou o chefe do Núcleo de Zoonoses da Secretaria, Francisco de Assis Azevedo.

 

A vacinação anual de cães e gatos é eficaz na prevenção da raiva nesses animais, o que, consequentemente, previne também a raiva humana. Deve-se sempre evitar se aproximar de cães e gatos sem donos, não mexer ou tocá-los quando estiverem se alimentando, com crias ou mesmo dormindo. A SES orienta, ainda, a nunca tocar em morcegos ou outros animais silvestres diretamente, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais.

 

“As vacinas antirrábicas estão disponíveis nas 12 Gerências Regionais de Saúde da Paraíba. Já o soro antirrábico humano fica disponível nas unidades de referência: Hospital General Edson Ramalho (João Pessoa), Hospital Regional de Trauma Dom Luiz Gonzaga (Campina Grande), Hospital Regional Deputado Janduhy Carneiro (Patos) e no Hospital Regional de Cajazeiras”, informou Assis – Secom-PB.

 

Carlos Magno

 

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