O pastor Rubens Ciro de Souza morreu aos 68 anos no último dia
3 de julho, vítima da Covid-19, após dias internado na UTI da Clínica Femina,
em Cuiabá (MT). Ele era o segundo na linha de sucessão da Assembleia de Deus do
Mato Grosso, liderada pelo pastor Sebastião Rodrigues de Souza, 89, seu pai.
Bolsonaristas, os pastores vinham celebrando cultos,
desconsiderando as recomendações da Organização Mundial da Saúde para que não
se promovesse aglomerações, de modo a evitar o contágio do novo coronavírus. Os
pastores decidiram seguir a decisão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), de
Cuiabá, que liberou as atividades religiosas. O templo da AD na cidade tem
capacidade para 23 mil fiéis.
A exemplo de seu pai, Rubens era favorável à prescrição da
controvertida cloroquina a pacientes de Covid-19. Embora sua eficiência não
tenha comprovação científica, o remédio é defendido pelo presidente Jair
Bolsonaro.
A Assembleia de Deus só suspendeu os cultos quando os dois
pastores foram internados às pressas no mesmo hospital particular. A retomada
das atividades está prevista para esta terça-feira, 15 de julho. Nilda, 85,
mulher de Sebastião, também teve de ser internada. Rubens era vice-presidente
da Comademat (Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus).
As autoridades sanitárias não fizeram rastreamento para
saber se houve contaminação do vírus nos cultos da Assembleia de Deus, entre os
fiéis – Diário de Cuiabá.
Carlos Magno
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