O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Campina
Grande, Inácio Falcão (PC do B) listou uma série de erros na área da saúde que,
na ótica dele, é um dos setores mais críticos da cidade. Dentre os problemas
citados por ele estão a distribuição de medicamentos de uso contínuo e a falta
de médicos, que não querem trabalhar em Campina devido aos baixos salários
pagos pela prefeitura.
Segundo Inácio, é vergonhoso uma cidade do porte de Campina
Grande conceder apenas 1% ao ano de reajuste a algumas categorias da saúde. “Se
você pegar esse 1% e acrescentar ao salário de um médico, por exemplo, não vai
representar em nada. E tem algumas categorias que é salário mínimo, que aumenta
de 5 a 6%, de acordo com a inflação do ano”, sublinhou Falcão, citando que, na
atual gestão campinense, categorias como médicos, odontólogos e assistentes
sociais têm só 1% de aumento salarial ao ano.
Inácio defende o encaminhamento, à Câmara Municipal, de um PCCR (Plano de
Cargos, Carreiras e Remuneração), especialmente para as categorias que precisam
de formação específica, como os médicos. Falcão destacou a necessidade de se melhorar os salários dos médicos e reconhecer essa mão de
obra qualificada, tão importante para a população campinense.
Ele ainda compara os salários pagos aos médicos de PSF de Campina
Grande com municípios vizinhos, como Lagoa Seca, que paga quase o triplo dos
salários de Campina. “Falta interesse, falta visão pública, para reconhecer
essa mão de obra qualificada”, finalizou Inácio Falcão – Assessoria.
Carlos Magno
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