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28/08/2020

João Azevêdo inaugura Escritório Social e assina convênios para atender pessoas privadas de liberdade na Paraíba


O governador João Azevêdo inaugurou, nesta sexta-feira (28), a sede do Escritório Social, que funcionará na Rua Diogo Velho, 180, no Centro de João Pessoa. O equipamento é resultado de uma parceria entre o Governo do Estado, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e será destinado ao fomento de políticas públicas voltadas aos egressos do sistema prisional.

 

João ainda participou, na sede do TJPB, da assinatura de convênios para a formação de uma cooperativa de trabalho, que será formada por mulheres privadas de liberdade, e para implantação do projeto Lab360, que consiste na instalação de laboratórios informacionais em 65 unidades prisionais do Estado. As iniciativas resultam da parceria com o Instituto Humanitas360.



 

Na ocasião, o governador destacou que a entrega do Escritório Social e as celebrações dos convênios estão inseridas nas ações de inclusão social promovidas pelo Governo da Paraíba. “Nós precisamos criar a possibilidade de compartilhar a riqueza gerada no Estado com todas as pessoas, e o poder público não pode considerar alguns segmentos da sociedade como comunidades invisíveis e, por isso, queremos implantar o projeto Justiça  Presente em todas as etapas, desde a audiência de custódia até a reinserção na sociedade, oferecendo a chance da reintegração”, sustentou.

 

Ele citou alguns projetos exitosos já desenvolvidos nas unidades prisionais do Estado e que deverão ser ampliados até o final do ano. “Estamos tendo experiências importantes, como a produção de 220 mil máscaras pelas reeducandas da Penitenciária Júlia Maranhão, temos projetos inscritos em premiações nacionais, como o Hortas para a Liberdade, com a produção de pimentas, e o Esperança Viva, que produz EPIs. Os números envolvidos na educação e no trabalho de reeducandos têm crescido sistematicamente, registrando um acréscimo de 60% de pessoas que participam do processo de educação e  de 41% na participação de unidades produtoras, a exemplo da padaria, do Castelo de Bonecas, da fábrica de gesso, da produção de artesanato, bolas e sandálias; tudo isso faz com que a gente possa sonhar e estabelecer metas para este ano”.



 

Escritório Social

 

Resultado de um termo de cooperação técnica, assinado em novembro do ano passado, entre o Governo do Estado, o CNJ e o TJPB, o Escritório Social irá atuar junto a diversos setores  com o objetivo de reinserir os egressos do sistema prisional na sociedade e contará com uma equipe formada por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e advogados.

 

Pioneiro no Nordeste, o Escritório Social irá oferecer serviços de saúde, educação, previdência social, assistência jurídica, atendimento psicossocial, regulamentação de documentação civil e encaminhamento profissional. O equipamento entregue hoje será gerenciado pelas Secretarias Estaduais de Administração Penitenciária e de Desenvolvimento Humano.



 

Cooperativa de trabalho

 

Será organizada uma unidade de inserção produtiva na Penitenciária Feminina de Patos, possibilitando às mulheres privadas de liberdade acesso ao trabalho, renda, qualificação profissional e educação para o cooperativismo.

 

Lab360

 

Prevê a doação de computadores e tablets para viabilização de visitas virtuais durante o período de interrupção do contato presencial, devido à pandemia, e posteriormente, oferecerá cursos profissionalizantes através de plataformas de educação à distância. O Instituto Humanitas360, parceiro do projeto, é uma organização da sociedade civil e CNJ, que tem como objetivo assegurar às pessoas privadas de liberdade melhores condições de desenvolvimento pessoal e social.



 

Novas ações

 

Ainda em 2020, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Administração Penitenciária, pretende inaugurar a fábrica de corte e costura na Penitenciária Geraldo Beltrão, em João Pessoa; uma unidade de produção de saneantes, no PB1; uma fábrica de vassouras, na unidade penal de Santa Rita; uma fábrica de artefatos de concreto no Serrotão, em Campina Grande; um ateliê para fabricação de bonecas e bolsas na unidade penal de Campina Grande; além de uma fábrica de sandálias e vestuários na unidade penal feminina de Cajazeiras – Secvom-PB.

 

Carlos Magno

 

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