A pré-candidata à Prefeitura de Campina Grande e
ex-secretária de Desenvolvimento e Articulação dos Municípios (Sedam), Ana
Cláudia Vital do Rêgo (PODEMOS), reafirmou durante entrevista que Campina
Grande precisa de uma gestão inteligente, que pense na cidade pós pandemia. Ela
ressaltou que a população espera por uma gestão eficiente, capaz de dar
respostas urgentes aos grandes problemas que a cidade enfrenta.
Campina Grande, segundo Ana, terá muitos desafios a partir
de janeiro de 2021, como criar alternativas para alavancar a economia da cidade,
afetada pela pandemia. Para Ana, a futura gestão precisa apresentar políticas
públicas que resgatem a economia com foco na geração de emprego, através das
agências de fomento. Nesse sentido, ela defendeu a reestruturação Agência Municipal
de Desenvolvimento (AMDE).
Ana disse que, para alcançar este objetivo, a futura gestão
precisa ter capacidade de articulação para buscar parcerias com o governo do
Estado e com o governo federal. “Precisamos de alguém que possa apresentar a
nossa cidade como um novo modelo de gestão, com transparência pública.
Precisamos modernizar a gestão com a informatização dos serviços burocráticos”.
Ela também defendeu políticas públicas que garantam a segurança alimentar da
população, com a volta dos restaurantes e cozinhas comunitárias, todos fechados
pela gestão atual.
Reativação do
Terminal de Integração – No campo da mobilidade urbana, Ana Cláudia reafirmou
que é a favor da reativação do Terminal de Integração de Passageiros e a
implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). “Precisamos pensar em uma
Campina Grande moderna, sustentável, onde se utilizem as energias renováveis”.
A pré-candidata enfatizou que o momento é de reorganizar e
planejar a cidade, construindo um programa com a sociedade-civil organizada,
que discuta e aponte soluções para o município, dentre as quais a formulação de
um calendário de retomada das obras paralisadas, identificando recursos para a
conclusão dessas obras.
Ana Cláudia lembrou que o atual prefeito abandonou obras da
gestão anterior, fechou o Terminal de Integração, acabou com a Vila Olímpica
Plinio Lemos, além de ter deixado de lado as obras iniciadas na gestão passada
que não foram continuadas, a exemplo de creches e da segunda Vila Olímpica.
Ela lembrou ainda o abandono da atual gestão para obras como
a do Canal da Ramadinha, Canal do Bodocongó e Canal da Santa Rosa, além daas
obras de creches paradas desde o começo de 2013 e da revitalização da Feira
Central.
“Campina precisa de uma gestão que escute e observe as
maiores demandas da cidade e que, conjuntamente, busque as parcerias
necessárias para a realização destas demandas, sem deixar obras paralisadas por
terem sido iniciadas por adversários”, finalizou Ana – Assessoria.
Carlos Magno
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