O último levantamento divulgado pelo CAGED (Cadastro Geral
de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, mostrou que no
acumulado dos últimos sete anos e oito meses, período em que Campina Grande vem
sendo administrada pelo grupo Cunha Lima, a cidade encerrou 4.393 postos de
trabalho com carteira assinada.
Artur Bolinha (PSL), candidato a prefeito da cidade,
lamentou a desvalorização do emprego por parte da prefeitura e lembrou que
durante a atual gestão, nenhuma empresa de grande porte se instalou no município.
“A geração de empregos em Campina Grande hoje é efetivada
por empresas de pequeno e médio portes, já que há mais de uma década nenhuma
grande empresa tem se instalado na cidade. O trabalho que deveria estar sendo feito
para atrair empresas e gerar empregos só existe na propaganda da prefeitura. O
CAGED mostra exatamente isso”, disse o prefeitável.
A situação se torna ainda mais crítica quando verificado o
saldo de cidades menores ou de igual porte, como Petrolina-PE, que abriu 1.594 postos
de trabalho e Juazeiro-BA, com 5.878, no mesmo período analisado.
A geração de empregos em Campina Grande conseguiu, na atual
gestão, ficar atrás também de cidades com menor importância econômica para a Paraíba,
como Sousa (3.601) e Santa Rita (1.980), que apresentaram crescimento na
geração de empregos com carteira assinada.
Se analisado apenas o período de 2013 a 2019, a falta de
incentivo para a geração de empregos fica clara. Neste período, Campina Grande
perdeu 4.831 postos de trabalho formais, ficando abaixo de cidades como Sousa (3.569),
Santa Rita (2.745), Cabedelo (1.164) e Patos (1.003) – Assessoria.
Carlos Magno
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