Uma vacina contra o HIV chamada Mosaico começará a ser
testada em pessoas saudáveis. Para isso, a Universidade de São Paulo (USP), o
Hospital Emílio Ribas e o centro de Referência Vila Mariana estão recrutando
voluntários.
O estudo quer selecionar homens gays ou bissexuais
cisgêneros e homens ou mulheres transexuais entre 18 e 60 anos. Os interessados
podem entrar em contato por meio do Programa de Educação Comunitária da FMUSP
através do Instagram @pec.hcfmusp ou pelo e-mail agendamento.estudo@gmail.com.
A vacina trabalha com
a tecnologia de vetor, em que são injetadas informações genéticas para produção
de proteínas do HIV dentro de um vírus que não afeta seres humanos. Quando o
indivíduo é vacinado, ele passa a produzir resposta imune contra proteínas do
HIV sem nunca ter tido contato com esse vírus.
A pesquisa já foi aprovada pela fase pré-clínica, animal, e
fases 1 e 2 em humanos. Em testes em macacos, o imunizante apresentou redução
de 70% das chances de contrair o HIV. Em humanos, a produção de anticorpos foi
notada, mas resta saber se essa imunidade é capaz de proteger contra a infecção
do HIV.
Os voluntários que participarem do estudo de fase 3 serão
acompanhados por um ano e meio a dois anos a princípio.
Prevenção
Enquanto uma vacina não é aprovada, a prevenção ainda é a
melhor alidada contra o HIV.
Todas as pessoas estão sujeitas à infecção pelo vírus, que
não faz distinção de gênero, idade ou orientação sexual. Por isso, é preciso
que todo mundo se conscientize e tome os cuidados necessários para evitar o
contato com as formas de transmissão. O primeiro cuidado é usar camisinha em
todas as suas relações sexuais. É importante também não compartilhar agulhas e
seringas ou reutilize objetos perfurocortantes no geral.
No caso de violência sexual, comunique as autoridades o
quanto antes e vá a um hospital, de preferência especializado, para que eles
possam ministrar os remédios de profilaxia de infecção pelo HIV ou outras
doenças sexualmente transmissíveis (DST).
As chances de não se desenvolver essas doenças quando a
profilaxia é feita poucas horas após o ato é muito maior – Catraca Livre.
Carlos Magno
VEJA TAMBÉM:
- Cheirar pum pode prevenir câncer, AVC,
ataque cardíaco, artrite e demência, diz estudo de universidade do Reino Unido
- Assassinato de moradores de rua em
Campina Grande-PB gera comoção: radialista faz artigo em homenagem a
"Maria Suvacão"
- UEPB vai ganhar curso de Medicina no campus de
Campina Grande. Veja detalhes
-Cliente que passar mais de 20 minutos em fila de
banco na Paraíba receberá indenização
- Jovem forja a própria morte para saber
"quais pessoas se importariam com sua ausência" e vem a público pedir
desculpas