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08/12/2020

USP recruta voluntários para testar vacina contra HIV; se você quer ser um voluntário, veja como se inscrever


Uma vacina contra o HIV chamada Mosaico começará a ser testada em pessoas saudáveis. Para isso, a Universidade de São Paulo (USP), o Hospital Emílio Ribas e o centro de Referência Vila Mariana estão recrutando voluntários.

 

O estudo quer selecionar homens gays ou bissexuais cisgêneros e homens ou mulheres transexuais entre 18 e 60 anos. Os interessados podem entrar em contato por meio do Programa de Educação Comunitária da FMUSP através do Instagram @pec.hcfmusp ou pelo e-mail agendamento.estudo@gmail.com.



 

A vacina  trabalha com a tecnologia de vetor, em que são injetadas informações genéticas para produção de proteínas do HIV dentro de um vírus que não afeta seres humanos. Quando o indivíduo é vacinado, ele passa a produzir resposta imune contra proteínas do HIV sem nunca ter tido contato com esse vírus.

 

A pesquisa já foi aprovada pela fase pré-clínica, animal, e fases 1 e 2 em humanos. Em testes em macacos, o imunizante apresentou redução de 70% das chances de contrair o HIV. Em humanos, a produção de anticorpos foi notada, mas resta saber se essa imunidade é capaz de proteger contra a infecção do HIV.

 

Os voluntários que participarem do estudo de fase 3 serão acompanhados por um ano e meio a dois anos a princípio.

 

Prevenção

 

Enquanto uma vacina não é aprovada, a prevenção ainda é a melhor alidada contra o HIV.

 

Todas as pessoas estão sujeitas à infecção pelo vírus, que não faz distinção de gênero, idade ou orientação sexual. Por isso, é preciso que todo mundo se conscientize e tome os cuidados necessários para evitar o contato com as formas de transmissão. O primeiro cuidado é usar camisinha em todas as suas relações sexuais. É importante também não compartilhar agulhas e seringas ou reutilize objetos perfurocortantes no geral.

 

No caso de violência sexual, comunique as autoridades o quanto antes e vá a um hospital, de preferência especializado, para que eles possam ministrar os remédios de profilaxia de infecção pelo HIV ou outras doenças sexualmente transmissíveis (DST).

 

As chances de não se desenvolver essas doenças quando a profilaxia é feita poucas horas após o ato é muito maior – Catraca Livre.

 

Carlos Magno

 

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