Hotéis, restaurantes e locais de entretenimento voltaram a
fechar as portas em Londres nesta quarta-feira (16), apenas duas semanas depois
que a Inglaterra saiu do segundo confinamento.
Houve uma disparada dos contágios do coronavírus.
Quase 140 mil pessoas no Reino Unido foram vacinadas contra
a Covid-19 na primeira semana de imunização com a vacina da Pfizer e da
BioNTech, disse Nadhim Zahawi , o ministro responsável pela campanha de
vacinação.
Dessas, 108 mil foram na Inglaterra.
Cada pessoa receberá duas doses da vacina.
Fechamento em Londres
A cidade de Londres e áreas do sudeste da Inglaterra
entraram no nível máximo de alerta contra a Covid-19 nesta quarta-feira, mas
regiões do norte da Inglaterra já estavam nessas condições.
Isso implica o fechamento de hotéis, bares e restaurantes -
que só podem vender comida para retirada -, locais culturais, como cinemas,
teatros e museus e locais de lazer, como as pistas de boliche.
O governo recomenda o trabalho remoto para quem tiver condições
e que as pessoas evitem os deslocamentos não essenciais.
As medidas incluem ainda a limitação dos contatos sociais:
está proibido encontrar pessoas com quem você não convive em locais fechados e
os contatos em áreas a céu aberto, como parques e praias, não podem superar
seis pessoas, incluindo as crianças.
Lojas, salões de beleza e academias podem permanecer
abertas, assim como as escolas.
Dois distritos da capital, Greenwich e Islington,
administrados pela oposição trabalhista, optaram por fechar os centros de
ensino, o que provocou um conflito com o governo do primeiro-ministro
conservador Boris Johnson.
A Inglaterra saiu em 2 de dezembro de quatro semanas de
confinamento, o segundo após o que vigorou entre março e junho, e o país entrou
em um sistema reforçado de restrições locais.
Na capital, restaurantes e teatros retomaram as atividades,
com a esperança de que o movimento frenético das semanas anteriores ao Natal
permitisse recuperar parte da receita perdida desde o início da pandemia em março.
O anúncio obrigou os restaurantes a cancelar todas as
reservas para as próximas semanas. Pedidos de produtos repassados aos
fornecedores agora correm o risco de estragar.
"Sei que é uma notícia difícil e que para os negócios
afetados será um revés considerável", afirmou na segunda-feira o ministro
da Saúde, Matt Hancock, ao anunciar a medida, que classificou de
"absolutamente essencial", pois o número de infectados dobra a cada
sete dias em algumas áreas do sudeste da Inglaterra – G1.
Carlos Magno
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