O Secretário Municipal de Cultura de
Campina Grande, vereador licenciado Lula Cabral, defendeu nesta
quarta-feira (06), durante entrevista à Rádio Caturité AM da
cidade, que seja feita uma espécie de “diagnóstico de consumo”
de água para os 30 dias de realização do Maior São João do
Mundo. O objetivo seria saber o impacto do São João com 30 dias de
duração no que se refere à água que será consumida na cidade.
O problema é que, nos últimos dias,
se acentuou ainda mais o debate em relação a medidas emergenciais
que devem ser adotadas para evitar um total colapso no abastecimento
de água da cidade, em função do atual estágio em que se encontra
o Açude Epitácio Pessoa (Boqueirão), que abastece Campina Grande e
mais 18 municípios do chamado Compartimento da Borborema.
O Secretário Municipal de Cultura, Lula Cabral, entende que se houver um grande impacto de consumo de água na cidade, o São João de 30 dias deve ser repensado
Atualmente, Boqueirão encontra-se com
aproximadamente 19% de sua capacidade total de armazenamento. Porém,
se considerarmos o chamado “volume morto”, que é o volume
praticamente imprestável que se acumula no fundo do manancial (que
gira em torno de 10% nos açudes), a disponibilidade hídrica do
Epitácio Pessoa seria, atualmente, de aproximadamente 9%.
Lula Cabral disse que, de posse deste
diagnóstico, seria convocado um conselho formado por coordenadores
do São João para que se tome uma posição em relação à
manutenção dos 30 dias de festa. “Mas nós precisamos saber o
impacto. Por isso que defendo que seja realizado este diagnóstico”,
afirmou o auxiliar do prefeito Romero Rodrigues.
Do Blog Carlos Magno