A Igreja Assembleia de Deus – Brás, localizada no bairro do
Bessa, em João Pessoa, foi interditada por uma ação conjunta das Vigilâncias
Sanitárias de João Pessoa e de Cabedelo na noite deste domingo (01). Os fiscais
interditaram a igreja após receberem denúncias de aglomerações e terem ido ao local,
constatando as irregularidades.
“Recebemos a denuncia, nossa equipe se dirigiu ao local e
verificou que a denúncia era procedente. A igreja estava lotada. Além de não
haver distanciamento algum entre as cadeiras, ainda tinha uma quantidade muito grande
de gente em pé, na parte de trás da igreja, e muita gente sem mascara”, afirmou
a diretora da Vigilância Sanitária de João Pessoa, Alline Grisi.
A diretora disse que os fiscais chegaram a ser intimidados e
ameaçados por pastores e outros membros da igreja, além de fieis, que queriam manter
o culto, mesmo diante das irregularidades constatadas e dos perigos para eles próprios.
“Uma total irresponsabilidade. Nossa equipe ainda foi ameaçada por alguns
pastores”, confirmou ela.
A regra estabelecida em decreto estadual determina que as igrejas,
sejam elas protestantes, católicas ou de qualquer outra denominação ou segmento
religioso, funcionem mantendo o distanciamento social, com os fieis usando
máscaras de proteção e com a ocupação de 30% do espaço disponível, para casos
de locais fechados; e de 50%, em caso de locais abertos.
Alline Grisi confirmou que a interdição da igreja valerá por
14 dias e, em caso de reincidência, será interditada mais uma vez. Até a tarde
desta segunda-feira (03) o Pastor Samuel Mariano, responsável pela Igreja Assembleia
de Deus – Brás, não havia se pronunciado sobre o ocorrido.
Carlos Magno
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