Se você está procurando estudar medicina em uma das melhores
universidades da América Latina, existem várias instituições em países vizinhos
que podem ser a sua melhor resposta, de acordo com resultados dos mais
prestigiados mecanismos de classificação do ensino superior, como o QS World
University Rankings 2021.
Os países sul-americanos contam com um impressionante número
de universidades no Ranking QS, onde destacam-se instituições da Argentina, com
a Universidade de Buenos Aires (UBA), que ocupa a 66ª posição, a melhor
classificação da América Latina. A Universidade Nacional Autônoma de México
(UNAM) também aparece entre as melhores do mundo, em 100º lugar, segundo o QS
2021. Países como Chile, Colômbia, Peru, Uruguai e Cuba têm instituições com
forte presença no ranking QS.
Para estudantes internacionais que desejam viajar para o
exterior para cursar medicina, a economia em crescimento e o setor educacional
da América Latina podem oferecer condições favoráveis para uma experiência
econômica e culturalmente enriquecedora.
Os futuros alunos internacionais devem estar cientes de que
as universidades da América Latina geralmente usam o espanhol como idioma de
instrução. Aqui estão mais alguns fatores que os futuros alunos internacionais
devem ter em mente ao considerar esta região:
Requisitos de admissão e inscrições;
Informações sobre vistos para países populares da América
Latina;
Visão geral das taxas de matrícula e custo de vida;
Informações sobre bolsas e financiamento.
No Brasil, os aspirantes ao ensino superior sabem que para
cursar a faculdade de medicina é preciso enfrentar uma concorrência acirrada no
vestibular, para conquistar uma vaga. Mas o que acontece em outros lugares da
América Latina? A seguir, você pode saber um pouco mais sobre como ingressar no
ensino superior em outros países da região.
México
No México, ano após ano milhares de candidatos fazem o
Examen Nacional de Ingreso a la Educación Superior (EXANI-II), um requisito
obrigatório para ser admitido em uma universidade do país asteca. A prova
inclui áreas como matemática, linguagem, tecnologia da informação, entre
outras. Algumas universidades mexicanas permitem que a prova seja realizada à
distância.
Argentina
Já na Argentina não existe um exame padronizado para entrar
na universidade. Cada instituição pode estabelecer seus próprios requisitos de
admissão. Para os estudantes estrangeiros, um dos requisitos indispensáveis na
maioria das universidades é um diploma que comprove a proficiência no idioma
espanhol. Boa parte das universidades argentinas também ministram aulas
específicas de nivelamento para os alunos, antes do início efetivo do ano
letivo.
Colômbia
Na Colômbia também não há acesso direto ao ensino superior.
Aqueles que desejam seguir uma carreira universitária devem primeiro fazer a
prova Saber 11°, que inclui disciplinas obrigatórias e opcionais de acordo com
os interesses específicos de cada candidato.
Chile
No Chile, milhares de estudantes se submetem à Prueba de
Selección Universitaria (PSU), um exame similar ao vestibular. No entanto,
algumas instituições chilenas podem considerar a nota do Enem para o ingresso
do aluno. Para ter certeza dessa possibilidade, é preciso confirmar antes com a
universidade escolhida.
Cuba
A ilha caribenha se destaca justamente pela medicina, e isso
se deve ao programa especial do governo cubano que atrai estudantes
estrangeiros para os seus cursos na área de saúde. O foco das instituições são
estudantes de baixa renda ligados a movimentos sociais ou partidos políticos.
Os alunos ganham bolsa integral, estadia e alimentação, além de uma porcentagem
do salário mínimo cubano para outras despesas. Conclui-se, portanto, que é
possível estudar medicina em Cuba totalmente de graça.
Uruguai
A entrada nas universidades do Uruguai também costuma ser
bastante direta, sem a necessidade de fazer um exame vestibular. Embora algumas
instituições optem por cursos de reforço ou provas específicas de admissão,
estes não costumam ser um entrave à futura inscrição do aluno. Como existe
vagas para todos os interessados – tanto nas instituições públicas, quanto nas
privadas – não há barreira para matrícula. No entanto, o fator de inclusão pode
trazer algum incômodo, uma vez que nos primeiros meses de cursos concorridos
como o de medicina, por exemplo, as salas costuma ficar superlotadas.
Carlos Magno
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