Uma menina de 5 anos foi encontrada morta com sinais de
estrangulamento em Guaramirim, no Norte de Santa Catarina, na manhã de sábado
(12). Os bombeiros encontraram na casa de um condomínio a vítima sem vida e com
um inchaço na região do pescoço. Segundo o delegado Paulo Venera, que investiga
o caso, o pai da vítima, de 39 anos, confessou o assassinato.
O caso ocorreu no bairro Escolinha, por volta do meio-dia.
Segundo a Polícia Civil, o crime teria sido motivado pela separação dos pais,
que ocorreu há cinco meses.
Foto: Divulgação/PMSC
A mãe da vítima registrou um boletim de ocorrência contra o
homem em março deste ano. Segundo a polícia, ela informou que ele ameaçou matar
a filha e também se matar. Não foram revelados mais detalhes sobre essa
ocorrência.
O pai da menina estava no local do crime e tinha ferimentos
provocados por uma faca na região do pescoço e no pulso. De acordo com a
Polícia Militar, ele foi encontrado ao lado da filha em cima da cama.
A faca foi encontrada na residência com marcas de sangue.
Ainda segundo a PM, ele foi levado para o hospital em Jaraguá do Sul. Ele
recebeu atendimento médico e foi levado até a delegacia, onde prestou
depoimento.
O corpo de Evylin Vitória Modrok foi enterrado durante a
tarde deste domingo (13) no cemitério municipal de Guaramirim.
Investigação
Para o delegado, o pai da criança disse que cometeu o ato
utilizando uma camiseta, porque não aguentava mais ver a menina sofrendo com o
fim do relacionamento. Ele foi autuado por homicídio qualificado.
Inicialmente, o homem disse aos policiais que a casa teria
sido invadida durante a madrugada de sábado e o atacou. Ele teria desmaiado e
quando acordou teria visto a menina morta.
"Com base no exame da cena do evento e nas lesões
verificadas na vítima fatal, realizadas juntamente com os peritos criminais e
médico legista, concluiu-se que a versão do pai da criança não tinha fundamento
fático probatório", explicou o delegado Venera.
Depois, o homem confessou o crime durante o interrogatório à
polícia e justificou a motivação. "Ele apresentava sentimentos de
arrependimento, mas ao mesmo tempo parecia não estar tão abalado com o fato que
cometeu, tentando a todo tempo justificar sua ação dizendo que o sofrimento da
criança era muito grande", disse – G1.
Carlos Magno
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