Os delegados da Polícia Civil de Campina Grande Glauber
Fontes, Suelane Guimarães e Francisco de Assis realizaram, nesta quinta-feira
(01), uma coletiva de imprensa para explicar os detalhes do crime que vitimou o
garoto Ítalo Gabriel Ramos de França, de 2 anos, espancado pela própria mãe, a
catadora Joana Darc Miguel Ramos, de 20 anos, com a conivência e ajuda do companheiro
dela, padrasto da vítima, Felipe Ferreira Xavier, de 27 anos.
A mãe do menino chegou ao Hospital Regional de Emergência e
Trauma Dom Luís Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, na manhã desta quarta-feira
(30 de junho), trazendo consigo o filho nos braços. Ao atender a criança, os
médicos constataram, de imediato, que ela estava sem vida e que a morte não
havia ocorrido há pouco tempo.
Foto: Montagem/Reprodução/Whatsapp
De imediato, os médicos acionaram a polícia que, ao chegar
ao hospital, deu voz de prisão à mãe e a levou para a delegacia, para
esclarecimento dos fatos. Inicialmente, a mãe contou que havia colocado a
criança para dormir e que, na manhã seguinte, percebeu que o filho estava frio
e sem se mexer, tomando a atitude de leva-lo ao Hospital de Trauma.
Porém, a polícia achou a história mal contada e decidiu
aprofundar-se no caso. Acompanhada de policiais, ele foi levada até o barraco
onde mora e, ao chegar, os policiais ainda viram o companheiro dela que, ao
notar a presença da polícia, fugiu de bicicleta. Felipe foi preso no final da
tarde e também levado para a Central de Polícia, onde foi ouvido junto com a
companheira.
Na delegacia, mãe e padrasto da criança se acusaram um a
outro, afirmando que a criança era espancada. Após ouvir a mãe, o padrasto e
uma terceira testemunha que tinha dormido na casa na noite do fato, os
policiais concluíram que o menino foi morto por espancamento, patrocinado pela mãe
e pelo padrasto.
Exames feitos no Núcleo de Medicina Legal – Numol constataram
vários hematomas na criança, principalmente nas pernas e nas costas, além de
picadas de insetos e lesões que romperam os rins e o fígado.
O casal está detido na carceragem da Central de Polícia,
aguardando audiência de custódia.
Carlos Magno
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