A Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou, nesta
quarta-feira (15), a distribuição de 52.068 doses de vacina da Pfizer para
realizar a dose de reforço na população acima de 70 anos. As vacinas foram
encaminhadas para os 223 municípios paraibanos. A estimativa do público para
dose de reforço é de 277.846 pessoas, entre idosos e imunossuprimidos.
A distribuição das vacinas para reforço leva em consideração
a Resolução CIB nº 167, aprovada na terça-feira (14), que determina o uso de
50% das doses 1 (D1) Pfizer, que cheguem dentro da estimativa da população
maior de 18 anos, para distribuição da dose de reforço a partir da 50ª pauta.
Para o secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, a medida se faz
oportuna para que população mais vulnerável ao vírus seja protegida com uma
dose extra da vacina.
Foto: Ilustração/Pixabay
“Vamos realizar esta dose de reforço conforme previsto no
Plano Nacional de Imunização, que determina a aplicação na população idosa
acima de 70, desde que tenha completado o esquema vacinal há 6 meses, seja com
a segunda dose ou com dose única. A medida visa proteger a parcela da população
que pode ter a forma mais agravada do vírus, mesmo com o esquema vacinal
completo”, ressalta.
A dose de reforço deve ser aplicada com imunizante da
Pfizer, independente das vacinas utilizadas anteriormente, sendo possível a
intercambialidade entre os laboratórios Astrazeneca, Coronavac e Janssen. Estão
enquadrados neste grupo prioritário:
1) Todos os idosos acima de 70 anos – o reforço deverá ser
administrado 6 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou
dose única), independente do imunizante aplicado.
2) Pessoas com alto grau de imunossupressão: I -
Imunodeficiência primária grave; II - Quimioterapia para câncer; III -
Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas; (TCTH) em
uso de drogas imunossupressoras; IV - Pessoas vivendo com HIV/Aids com CD4
<200céls/mm3; V - Uso de corticóides em doses 20 mg/dia de predinisona, ou
equivalente, por 14 dias; VI - uso de drogas modificadoras da resposta imune
(Metotrexato, Leflunomida, Micofenolato de mofetila, Azatiprina,
Ciclofosfamida, Ciclosporina, Tacrolimus, 6-mercaptopurina, biológicos em geral
e inibidores da JAK).
3) Indivíduos com alto grau de imunossupressão, o intervalo
para a dose de reforço deverá ser de 28 dias após a última dose do esquema
básico – Secom-PB.
Carlos Magno
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