O Ministério de Minas e Energia pediu ao Operador Nacional
do Sistema Elétrico (ONS) um novo estudo sobre o horário de verão diante da
"atual conjuntura de escassez hídrica". O mecanismo de adiantar uma
hora nos relógios para aproveitar os dias mais longos foi extinto pelo próprio
governo Bolsonaro em 2019.
O governo não informou quando a pesquisa foi solicitada, e
nem se há prazo definido para a entrega das conclusões.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
"Recentemente, o MME solicitou ao Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS) que reexaminasse a questão [do horário de verão] à luz
da atual conjuntura de escassez hídrica, considerando os estudos já
realizados", informou o ministério em nota enviada ao jornal "Folha
de S. Paulo" e confirmada pelo G1.
Na nota, o ministério reafirma a sua posição de que a
contribuição do horário de verão é "limitada", não tendo
identificado, até o momento, que o retorno do programa traria benefícios para
redução do consumo de energia no período de pico de demanda.
"Neste sentido, a contribuição do horário de verão é
limitada, tendo em vista que, nos últimos anos, houve mudanças no hábito de
consumo de energia da população, deslocando o maior consumo diário de energia
para o período diurno. Assim, no momento, o MME não identificou que a aplicação
do horário de verão traga benefícios para redução da demanda", diz o
ministério.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico afirmou ao G1 que,
por se tratar de um programa do governo federal, apenas o Ministério de Minas e
Energia pode comentar esse assunto – G1.
Carlos Magno
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