“Neste primeiro de outubro, Dia Nacional do Idoso e Dia
Internacional da Terceira Idade, quero render minhas homenagens a todas as
pessoas que, graças ao passar dos anos, carregam a dádiva da experiência e da
sabedoria e ostentam em suas histórias de vida contribuições importantíssimas
para a construção e para o desenvolvimento do nosso País. Além disso, quero
refletir sobre os desafios e oportunidades para melhorar a qualidade de vida e
dar mais dignidade aos nossos idosos”.
Com esta observação, a senadora Nilda Gondim (MDB-PB)
reafirmou o seu compromisso de continuar buscando cada vez mais iniciativas
capazes de oferecer melhores condições de vida e de cidadania aos milhares de
homens e mulheres com idade acima dos sessenta anos, muitos dos quais com mais
de setenta, oitenta e até noventa anos, que dedicaram muitas décadas de suas
vidas à luta diária pelo sustento de suas famílias e, ao mesmo tempo, ajudaram
a movimentar a máquina econômica, social e produtiva no sentido das muitas
conquistas que ao longo da história elevaram o Brasil à condição de País
importante dentro do conjunto das Nações de todo o mundo.
Foto: Divulgação/Assessoria
Em pronunciamento no Senado, Nilda Gondim citou dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) segundo os quais os
idosos representam atualmente cerca de 16% da população brasileira, ou seja,
são mais de 34 milhões de pessoas. Tais números, segundo observou, tendem a se
elevar cada vez mais, graças ao aumento da expectativa de vida dos brasileiros.
“Essa perspectiva demanda a criação de políticas públicas estratégicas e
eficientes para ampliar a inserção social dos idosos e melhorar a qualidade de
vida deste importante segmento da nossa sociedade”, enfatizou.
Atenção à saúde
Mencionando estudos que mostram que 85% dos idosos
apresentam pelo menos uma doença crônica e que tais enfermidades representam a
principal causa de mortalidade e incapacidade neste segmento da população, a
senadora Nilda Gondim defendeu o comprometimento de todos os organismos
representativos da sociedade na busca pela qualidade da atenção básica e
especializada à saúde da chamada “população da terceira idade”, garantia esta
que passa pela preservação e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e
pela adoção de políticas públicas complementares de inclusão, assistência e
cuidados especiais.
“Além disso, o poder público precisa criar mecanismos para
facilitar a vida dos idosos, diminuindo a burocracia, os impostos e as taxas
pela utilização de serviços públicos”, comentou a senadora. E acrescentou:
“Parabenizo a todos os idosos do nosso País, convocando-os para celebrar esse
Dia Nacional do Idoso com orgulho e alegria, pois merecemos todas as homenagens
e comemorações por uma vida inteira de lutas, conquistas e realizações”.
Estatuto do Idoso
Conforme ressaltou Nilda Gondim, além da celebração pelo Dia
Nacional do Idoso e pelo Dia Internacional da Terceira Idade, a data de 1º de
outubro marca também o aniversário de publicação da Lei nº 10.741/2003, que
instituiu no Brasil o Estatuto do Idoso para regular os direitos assegurados às
pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos.
“Neste 1º de outubro de 2021 comemora-se também os dezoito
anos desta lei que começou a vigorar 90 dias após a sua publicação, ou seja, em
1º de janeiro de 2004, e que se constituiu numa das mais importantes conquistas
da sociedade brasileira nas últimas décadas, à medida que veio garantir aos
idosos todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana,
assegurando-lhes oportunidades e facilidades para preservação de sua saúde
física e mental, assim como aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e
social, em condições de liberdade e dignidade”, comentou a senadora paraibana,
citando trechos consagrados na referida Lei.
Prioridades
Assinada pelo então presidente da República, Luiz Inácio
Lula da Silva, o Estatuto do Idoso estabelece como obrigação da família, da
comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta
prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação,
à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à
dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
A garantia de prioridade compreende, nos termos da própria
Lei, o atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos
públicos e privados prestadores de serviços à população; a preferência na
formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas; a
destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a
proteção ao idoso, e a viabilização de formas alternativas de participação,
ocupação e convívio do idoso com as demais gerações.
Integram ainda o rol de prioridades expressas no Estatuto a
priorização do atendimento do idoso por sua própria família, em detrimento do
atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de
manutenção da própria sobrevivência; a capacitação dos recursos humanos nas
áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos; o
estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de
caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento, e a
garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais.
O Estatuto determina também que nenhum idoso será objeto de
qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão,
e que todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na
forma da lei – Assessoria.
Carlos Magno
VEJA TAMBÉM:
- Cheirar pum pode prevenir câncer, AVC,
ataque cardíaco, artrite e demência, diz estudo de universidade do Reino Unido
- Assassinato de moradores de rua em
Campina Grande-PB gera comoção: radialista faz artigo em homenagem a
"Maria Suvacão"
- UEPB vai ganhar curso de Medicina no campus de
Campina Grande. Veja detalhes
-Cliente que passar mais de 20 minutos em fila de
banco na Paraíba receberá indenização
- Jovem forja a própria morte para saber
"quais pessoas se importariam com sua ausência" e vem a público pedir
desculpas