A Secretaria da Segurança e Defesa Social celebrou um Acordo
de Cooperação Técnica de Segurança entre o Estado da Paraíba e o Ministério da
Justiça e da Segurança Pública (MJSP) para criação de uma força-tarefa de
combate a organizações criminosas em todo o Estado. O documento foi assinado
pelo secretário Jean Nunes nesta quarta-feira (16), em Brasília. O pacto
envolve outros estados do Brasil e ações junto com a Polícia Federal (PF) e a
Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap).
Segundo Jean Nunes, a força-tarefa a ser implementada no
Estado atuará de forma integrada com ações de inteligência, prevenção e combate
eficiente. “As atividades concretas são a formalização da força-tarefa e a
possibilidade de realização de trabalhos e ações conjuntas com Estados onde
esse trabalho já está implementado, além das ações de inteligência que serão
definidas”, explicou.
Foto: Divulgação/MJSP
O plano de força-tarefa de Combate ao Crime Organizado tem
como objetivo reduzir os indicadores de crimes praticados por membros de
organizações criminosas, como homicídio, latrocínio, tráfico de drogas, roubos
a bancos, cargas e veículos.
A Sesds, por sua vez, atuará na gestão, operação,
planejamento e construção de ações baseadas em atuação conjunta, coordenada,
sistêmica e integrada de combate ao crime organizado. A força-tarefa terá como
linha de atuação a busca pelo isolamento de líderes de organizações criminosas
no sistema prisional, a prevenção e a repressão da criminalidade violenta
praticada por esses grupos, a descapitalização das organizações, com foco no
bloqueio de bens e valores, além da venda antecipada desses bens.
Força-tarefa
Pelo plano, o Ministério da Justiça vai disponibilizar local
apropriado para funcionar como base da Força-Tarefa, além de equipamentos de
gestão de dados e informações, e outros necessários ao bom funcionamento dos
trabalhos.
Os quatro eixos de atuação do Plano são: Inteligência de
todos os órgãos de segurança pública envolvidos, análise criminal estratégica,
policiamento ostensivo de forma especializada e adoção de procedimentos
investigativos capazes de dar respostas efetivas e oportunas para a redução e
repressão à criminalidade.
Também participaram da audiência, o Secretário de Segurança
Penitenciária da Paraíba, Sérgio Fonseca, e o Secretário-executivo de
Representação Institucional da Paraíba, Adauto Fernandes – Secom-PB.
Carlos Magno
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