A Polícia Civil prendeu, na tarde deste sábado (19), a mãe e
o padrasto da bebê Mirella, de um ano, que morreu após ser levada ao
pronto-socorro de Penápolis (SP) com sinais de agressão. O mandado de prisão
temporária de 30 dias do casal foi expedido pela Justiça na sexta-feira (18).
O casal se apresentou junto com os advogados na delegacia de
Araçatuba (SP). As investigações do caso seguem em sigilo.
Foto: Reprodução/Arquivo da Família
Horas antes da prisão, o pai biológico da criança e
moradores de Promissão (SP) e Penápolis (SP) fizeram um protesto pacífico em
carreata pelas ruas de Penápolis, onde morava a criança, pedindo por justiça.
Indícios de violência
O caso aconteceu na última segunda-feira (14), quando a
vítima deu entrada no pronto-socorro da cidade já sem vida. De acordo com o
boletim de ocorrência, a criança chegou ao local com rigidez cadavérica,
diversas marcas roxas e dilaceração do ânus, aparentando violência sexual.
Ainda conforme o registro, a mãe e o padrasto da criança
foram questionados sobre o ocorrido. Ambos alegaram que colocaram a criança
para dormir na noite de domingo (13) e perceberam que ela estava morta somente
quando foram acordá-la, na manhã de segunda.
A médica responsável por receber a menina, que foi levada
por uma ambulância do Corpo de Bombeiros ao hospital, acionou a Polícia Militar
após notar os sinais de violência e suspeitar da versão apresentada pela mãe.
O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM)
de Penápolis. A Polícia Civil aguarda o resultado dos exames periciais
realizados no corpo da menina – g1.
Carlos Magno
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