O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse - nesta
sexta (27/5) - que o presidente Jair Bolsonaro (PL) "não dormiu ontem à
noite" após divulgação de pesquisa DataFolha que apontou vitória de Lula
no primeiro turno.
O ex-presidente comentou sobre a pesquisa em um encontro com
movimentos populares na capital paulista.
Foto: Reprodução/Twitter
"Vocês viram a pesquisa ontem. Eu imagino que o
Bolsonaro não dormiu ontem à noite. Eu imagino que ele falou: 'Que desgraça que
esse Lula Tem? Que desgraça, que a gente faz fake news com ele todo dia'",
disse o ex-presidente.
Lula e Alckmin participaram de um encontro com
representantes de 87 movimentos populares, que assinaram um documento contendo
propostas para o plano de governo de Lula e entregaram ao presidenciável durante
o evento. Segundo os organizadores, é a primeira vez que todos os movimentos
populares se unem para apoiar o mesmo candidato.
Entre as entidades participantes estavam a Marcha Mundial
das Mulheres, a União Nacional dos Estudantes, o MST, o MTST e o Movimento
Negro Unificado. Estavam presentes também o ex-governador de São Paulo e vice
de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o
presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, e o vereador de São Paulo,
Eduardo Suplicy (PT).
Ainda sobre Bolsonaro, Lula afirmou que "nós estamos
enfrentando alguém que é perigoso, porque o comportamento dele não é democrata.
Ele vive de ofender as instituições. Eu quero que ele saiba que o povo é a voz
de Deus, e o povo vai tirá-lo de lá".
Lula faz aceno aos
movimentos sociais
Aos movimentos sociais, Lula fez um forte aceno, e disse que
muitos políticos que chegam ao poder esquecem dos eleitores que o ajudaram.
"Eu acho que muitas vezes a gente merece aplauso, mas muitas vezes a gente
merece é vaia, e a gente tem que respeitá-la igual respeitamos os
aplausos".
Lula defendeu ainda que nunca pediu aos movimentos sociais
para deixarem de fazer greve quando era presidente. "Sem vocês
reivindicarem, sem vocês escreverem o que vocês desejam, sem vocês aporrinharem
a nossa vida cobrando todo o dia, a gente não faz o que precisa ser feito. Não
se incomodem de cobrar", disse o ex-presidente – Correio Braziliense.
Carlos Magno
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