Foto: Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil (PCMG) cumpriu um mandado de prisão
preventiva contra uma mulher de 42 anos, suspeita de se passar por advogada
para aplicar golpes em idosos no Norte de Minas. A prisão foi efetuada em
Januária, nessa quinta-feira (18/7).
“A investigação teve início depois que as vítimas, pessoas
idosas e com baixa instrução, procuraram a Delegacia de Polícia Civil para
denunciar a conduta da suposta advogada. Elas relataram que a mulher teria
usado seus documentos para efetivar empréstimos e saques em instituições
financeiras, sendo os valores transferidos para a conta dela”, informou a PCMG.
Durante os levantamentos, a polícia constatou que a mulher
teria montado um escritório na região de Cônego Marinho e Bonito de Minas, sob
o pretexto de prestar assessoria jurídica em aposentadoria, auxílio-doença e
outros serviços.
“Conforme apurado, em razão da falsa profissão, a
investigada construía uma relação de confiança, atraía as vítimas e,
posteriormente, aplicava os golpes financeiros”, explicou o delegado Willian
Araújo, responsável pela investigação. Até o momento, seis idosos foram
identificados como vítimas, mas a polícia não descarta a possibilidade de
existir outros prejudicados.
Pela possibilidade de existir outras vítimas, o delegado
reforçou a necessidade de se denunciar. “É de extrema importância a denúncia,
visando à responsabilização da suspeita pelos crimes cometidos, os quais
ocasionaram vultosos prejuízos financeiros para pessoas de baixa renda”,
destacou o delegado.
Além do mandado de prisão preventiva, a Polícia Civil
cumpriu mandados de busca e apreensão na casa da suspeita, em uma propriedade
rural e no escritório onde as vítimas eram atendidas. Foram apreendidos
computadores, celulares, documentos pessoais de terceiros e duas espingardas.
As armas pertenciam ao marido da mulher, que foi preso em flagrante. Ambos
foram conduzidos ao presídio e estão à disposição da Justiça.
EM