Foto: Reprodução/Redes Sociais
O professor Adriano Almeida, de 42 anos, encontrado morto à
margem da MG-329, no Córrego Juca Antônio, zona rural de Santa Rita de Minas,
no Vale do Rio Doce, foi assassinado por um ex-aluno de 17 anos, informou a
Polícia Civil em coletiva à imprensa. Localizado em casa, o jovem foi
apreendido na manhã da última sexta-feira (23/8) e estava com o celular da
vítima.
Conforme o delegado do caso, Almir Lugon, o adolescente,
inicialmente, negou o crime, mas apresentou diversas contradições ao tentar
explicar o motivo de estar com os pertences do professor e acabou confessando o
assassinato.
“Ele disse que marcou um encontro [pelo Instagram] com a
vítima, já com o objetivo de roubá-la, pois tinha conhecimento de que Adriano
tinha um valor considerável na conta. O adolescente, então, tentou coagi-lo a
realizar um PIX, mas o professor não aceitou. Aí, ele falou que deu um golpe
mata-leão na vítima, quando decidiu tirar a vida dela”, explicou o delegado.
O assassinato aconteceu dentro de um quarto de motel. A
Polícia Civil, porém, não deu detalhes sobre o teor da conversa entre a vítima
e o adolescente nas redes sociais antes do encontro.
Ainda conforme Almir Lugon, o jovem contou que era ex-aluno
da vítima e a segurou por cerca de nove minutos para, assim, conseguir matá-la
por asfixia. Em seguida, o adolescente se desfez do corpo à margem da MG-329,
zona rural de Santa Rita de Minas, e abandonou o veículo do professor em um
bairro de Caratinga, à margem da mesma rodovia.
Por fim, o delegado informou ter solicitado à Justiça em
Caratinga a expedição de mandado de internação provisória do adolescente, que
afirmou ter agido sozinho no crime. A Polícia Civil, a princípio, descarta a
participação de outras pessoas no assassinato.
O professor Adriano Almeida havia desaparecido em 15 de
agosto e foi encontrado morto no dia seguinte no início da tarde por pessoas
que passavam pela estrada. Ele lecionava em uma escola da rede estadual de
ensino de Engenheiro Caldas.
EM