Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Polícia Civil encontrou nesta sexta-feira (8) os restos
mortais da advogada Karize Lemos, 33 anos, desaparecida desde 29 de setembro. O
marido dela está preso pelo crime. A informação foi confirmada pelo
delegado-geral Ulisses Gabriel e está publicada no g1.
A suspeita é que a vítima tenha sido assassinada pelo esposo
em Caçador, no Oeste de Santa Catarina, onde o casal residia. O corpo, no
entanto, foi localizado em outro estado, em uma cidade a 143 quilômetros de
distância.
Conforme as investigações, o companheiro de Karize ligou
para um grupo de amigos e confessou ter matado a esposa e um suposto amante
dela. A Polícia Civil, no entanto, não identificou uma segunda vítima até o
momento.
Segundo o delegado Marcelo Colaço, equipes de perícia foram
deslocados para o Paraná para analisar o o local do crime. Outras informações
serão divulgadas ao longo da tarde.
A Ordem dos Advogados do Brasil no estado (OAB/SC) emitiu nota
de pesar sobre a morte da mulher (leia mais abaixo).
Casa vazia e marcas de sangue
O caso foi descoberto após a Polícia Militar ter sido
chamada para averiguar um suposto homicídio na noite de 29 de setembro, por
volta das 22h, na casa da advogada. Na casa da mulher, segundo a PM, existiam
sinais de limpeza recente e marcas de sangue.
OAB lamenta morte
Na segunda, a OAB catarinense manifestou pesar pelo caso. No
comunicado, o órgão afirmou que Karize "foi vítima de um crime que expõe,
mais uma vez, a violência doméstica que, infelizmente, insiste em nos
acompanhar" (leia a íntegra abaixo).
A OAB Santa Catarina, por meio de suas Comissões de
Combate à Violência Doméstica, Mulher Advogada e OAB Por Elas, juntamente com a
Subseção de Caçador, manifesta seu mais profundo pesar pelo assassinato da
advogada caçadorense Dra. Karize Ana Fagundes Lemos, ocorrido na madrugada
desta segunda-feira.
A Ordem catarinense se solidariza profundamente com os
familiares, amigos e colegas neste momento de dor e indignação deste triste
episódio. Karize foi vítima de um crime que expõe, mais uma vez, a violência
doméstica que, infelizmente, insiste em nos acompanhar.
Neste momento, reafirmamos nosso compromisso de
acompanhar todos os desdobramentos do caso e de lutar por justiça, em nome de
Karize e de todas as mulheres que foram vítimas dessa violência inaceitável.
g1