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15/09/2018

Polícia prende cinco vigilantes de empresas privada suspeitos de praticar arrombamentos a joalherias


Cinco vigilantes de empresa de segurança privada foram presos, na última quinta-feira (13), suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada em furtos a joalherias. Eles são apontados pela polícia como os responsáveis pelo arrombamento a duas joalherias, localizadas no Centro de Catolé do Rocha, interior da Paraíba. Os prejuízos somam R$ 600 mil.

As prisões ocorreram na cidade de Catolé do Rocha, no interior do Estado, e foram efetuadas por policiais civis e militares. Com os vigilantes foram encontrados um veículo com registro de roubo e uma quantidade de ouro.

Os cinco presos foram identificados como Thiago Dantas da Silva, de 34 anos; José Pereira da Silva Sobrinho, de 30 anos; Ray Alves dos Santos Araújo, de 21 anos; Daniel Alves da Silva, 23 anos, e Severino Alves dos Santos, 50 anos.

De acordo com o delegado Sylvio Rabelo, responsável pela 18ª Delegacia Seccional de Catolé do Rocha, as cinco prisões são preventivas e foram decretadas pela Justiça, após a polícia conseguir coletar indícios que comprovam a participação dos vigilantes em dois arrombamentos praticados contra duas joalherias localizadas no centro de Catolé do Rocha.

"Esses arrombamentos ocorreram em um período de dois a três meses, na cidade de Catolé do Rocha. Conseguimos coletar imagens de câmeras instaladas em comércios próximos às joalherias que mostram os vigilantes participando de forma ativa nos crimes. Uns ficando dentro das joalherias, enquanto outros ficando fora, fazendo rondas e dando cobertura, para despistar a polícia. As imagens são claras e identificamos cada um deles", afirmou o delegado Sylvio Rabelo.

Os vigilantes presos são funcionários da mesma empresa, que atua em Catolé do Rocha. "As joalherias contratavam a empresa para fazer a guarda de seu patrimônio, mas, na verdade, os vigilantes faziam a proteção da bandidagem para arrombar as lojas, porque eram da mesma quadrilha. Após coletarmos imagens, depoimentos de testemunhas e denúncias, representamos pela prisão preventiva dos vigilantes e a Justiça decretou a imediata prisão deles", acrescentou o delegado.

Todos foram indiciados por crimes de associação criminosa e roubo e furto qualificados. "Eles foram interrogados e negam participação nos crimes, mas temos a convicção da atuação deles nos arrombamentos por conta das imagens de câmeras que mostram claramente que eles atuaram diretamente nos crimes ocorridos", afirmou o delegado.

Sobe para sete o número de presos

Com essa operação, sobe para sete o número de presos pela Polícia Civil suspeitos de agir em ataques a joalheiras. No mês passado, equipes da Delegacia de Roubo e Furtos de Campina Grande conseguiram prender duas pessoas que teriam atuado em um ataque a uma loja de joias na cidade. Com os presos, foi encontrada grande quantidade em ouro, que possivelmente foi subtraído do estabelecimento. A polícia acredita que os sete presos sejam integrantes da mesma quadrilha - Secom-PB.

Portal Carlos Magno


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