A cirurgia para retirada de bolsa de colostomia do
presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) será realizada no dia 28 de janeiro,
informou nesta quinta-feira, 13, o chefe da equipe médica do político, o cirurgião
Antônio Macedo, do Hospital Israelita Albert Einstein.
O hospital já havia divulgado, no final de novembro, que o
presidente eleito só passaria pela operação após a posse, contrariando previsão
inicial de que a cirurgia seria realizada ainda em dezembro.
O procedimento foi postergado após Bolsonaro passar por
exames em novembro que detectaram uma inflamação no peritônio (membrana que
envolve os órgãos do aparelho digestivo) e aderências nas alças intestinais.
A nova cirurgia, a terceira a que Bolsonaro será submetido
após ser atacado com uma faca durante a campanha, terá como objetivo
reconstruir o trânsito intestinal. Desde setembro, quando sofreu o atentado, o
presidente eleito usa uma bolsa coletora de fezes acoplada ao corpo. O
procedimento foi necessário após a facada porque o intestino grosso foi lesionado
e precisou ser suturado e isolado do material fecal para diminuir o risco de
infecções.
Segundo a equipe médica, o tempo de internação em cirurgias
de reversão da colostomia é de cerca de uma semana. Mesmo após a alta, o
paciente ainda precisa manter o repouso em casa por mais sete dias.
A realização da cirurgia no dia 28 de janeiro permitiria ao
presidente eleito participar do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, que
acontecerá entre 22 e 25 de janeiro – Estadão.
Carlos Magno