O candidato derrotado à Presidência da República pelo PT,
Fernando Haddad, tratou com ironia o fato de um ex-assessor do deputado
estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) ainda não ter se pronunciado
sobre “movimentações atípicas” de R$ 1,2 milhão em sua conta corrente
detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), uma
semana após o jornal O Estado de S.Paulo revelar o caso. Fabrício Queiroz só
deverá dar explicações sobre o caso na semana que vem, quando deverá prestar
depoimento ao Ministério Público do Rio.
Em seu perfil no Instagram, Haddad foi questionado por um
homem que se apresenta como tiago_caetano86 como faria para pagar a indenização
de R$ 79,2 mil ao bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, por
tê-lo chamado de “charlatão” durante a campanha – a decisão contra o petista
foi proferida na quarta-feira, 12, pelo juiz Marco Antonio Botto Muscari, da 6°
Vara Cível da capital paulista. O homem ainda questionou se Haddad pediria
“doações aos pobres” para quitar a dívida, já que “não trabalha”.
Haddad respondeu: “Estou pensando em pedir emprestado pro
Queiroz, mas ele tá sumido…”. Em entrevista ao jornal Valor Econômico,
publicada na quarta-feira, 12, o petista sugeriu que Flávio Bolsonaro usou o
“gabinete para fazer vaquinha para si mesmo”, o que considera “um expediente
muito comum no baixo clero” – Exame.
Carlos Magno