Após 20 dias da morte do cão Manchinha, no Carrefour de Osasco,
a rede de Supermercados anunciou nesta quinta-feira, 20, uma série de
iniciativas para amparar e reduzir o número de animais abandonados. Segundo a
marca, serão feitas ações internas e externas.
"Tão importante quanto saber reconhecer é saber melhorar",
começa o anúncio do Carrefour. Entre as ações voltadas para suas lojas, a Marca
diz que vai rever e aprimorar os procedimentos internos de suas lojas e
produzir material de treinamento e sensibilização dos funcionários e
prestadores de serviço de todas as unidades do País.
Nas iniciativas externas, o Carrefour diz que vai coordenar
mutirões de castração pelo Brasil, organizar eventos de doação de animais em
suas lojas e dar suporte para a estruturação do "Pet Day" - data
comemorativa que já havia sido anunciada pela marca após um grupo promover uma
manifestação em uma loja de Campinas. A ideia é que na data - que será
celebrada no dia da morte da cadela - sejam destinados recursos a entidades que
atuam na causa animal.
Também informou que vai fazer uma parceria com a Ampara
Animal para viabilizar a produção de episódios e livros do projeto de
conscientização infantil "O mundo animal de Bibi".
Além dessas inciativas, também informou estar trabalhando
com ONGs da cidade de Osasco. "Sabemos que ainda há muito a ser feito. E,
por isso, esses são apenas os primeiros passos de um trabalho contínuo para
contribuir para a causa animal, dentro e fora de nossas lojas", diz o
anúncio.
O Caso
A Delegacia do Meio Ambiente de Osasco apontou o segurança
do Carrefour como o responsável pela agressão que resultou na morte de
"Manchinha". O homem, que não teve o nome divulgado, deve responder
em liberdade pelo crime de abuso e maus-tratos a animais, que é considerado de
menor potencial ofensivo, ou seja, mesmo que seja condenado, ele não irá para a
prisão. Conforme a SSP, mais de 20 pessoas foram ouvidas durante a investigação
e "foi constatada como causa da morte hemorragia provocada pela lesão
sofrida".
Ao ser ouvido, o segurança admitiu que usou uma barra
metálica contra o animal, porém negou a intenção de ferir ou matar o cachorro.
Relatório do Centro de Zoonoses de Osasco apontou o sangramento como causa da
morte. O corpo do animal foi cremado – Estadão.
Carlos Magno
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