O principal indicador de qualidade do ensino superior, o IGC
(Índice Geral de Cursos), não atingiu níveis satisfatórios em 278 instituições
de um total de 2.066 universidades, faculdades e centros universitários,
públicos e privados, avaliados pelo Ministério da Educação (MEC).
Os resultados do ciclo avaliativo de 2017 foram divulgados
neste mês e a nota do IGC varia de 1 a 5.
Instituições com IGC 4 e 5 são consideradas excelentes e aquelas que não
chegam a ter IGC faixa 3 não atingem os níveis satisfatórios exigidos pelo MEC.
Universidades, faculdades e centros universitários com IGC
menor do que 3 não podem expandir, ou seja, não podem construir novos campi,
nem abrir cursos ou aumentar o número de vagas.
Cursos autorizados podem sofrer redução de vagas ou ter
processos seletivos suspensos, após vistoria de especialistas.
Como o Ministério da
Educação calcula o IGC
Divulgado anualmente, o IGC leva em conta três aspectos: a
nota da graduação, nota da pós-graduação e distribuição dos alunos.
A nota da graduação é a média do indicador de qualidade dos
cursos de graduação da instituição, o Conceito Preliminar de Curso (CPC) dos
últimos três anos, ponderada pelo número de matrículas em cada um dos cursos
considerados.
A nota da pós-graduação (quando oferecida a modalidade
strictu sensu) é calculada a partir da média dos conceitos da avaliação CAPES
dos programas de pós-graduação stricto sensu na última avaliação também trienal
e ponderada pelo número de matrículas nos programas.
Também entra no cálculo do IGC, a distribuição de estudantes
entre cursos de graduação, pós-graduação (quando há programas stricto sensu).
Os dados do CPC divulgados no último dia 18, pelo MEC, são
da edição 217 e referem-se aos cursos Ciências Exatas. Licenciaturas e áreas
afins, como Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Ciências
Biológicas, Ciências Sociais, Educação Física, Engenharia Civil, Engenharia de
Computação, Engenharia Química, Pedagogia, Geografia, Sistema de Informação,
entre outros.
Para entrar no cálculo, a instituição precisa ter pelo menos
um curso com estudantes concluintes inscritos no Enade no triênio de
referência. Também é necessário que tenha sido possível calcular o CPC do
curso.
Como o IGC considera o CPC dos cursos avaliados no ano do
cálculo e também os CPC dos dois anos anteriores, sua divulgação refere-se
sempre a um período de três anos. Dessa forma o IGC desta lista compreende a
análise de todas as áreas avaliadas previstas no Ciclo Avaliativo do Enade de
2015, 2016 e 2017.
Veja, abaixo, as duas
faculdades paraibanas incluídas na lista:
Faculdade Paraibana – FAP – Índice 1,2742
Faculdade Santa Emília de Rodat – FAZER – Índice 1,6121
Veja a lista completa com as instituições privadas, com ou
sem fins lucrativos, que obtiveram IGC na faixa 1 e 2, notas consideradas
insatisfatórias, segundo o Ministério da Educação, CLIQUE AQUI.
Carlos Magno
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