A variação de preços dos medicamentos pode chegar a 1.160%
entre os genéricos e 344% nos de “marca” nas farmácias e drogarias de Campina
Grande. É o que indica uma pesquisa comparativa de preços realizada pelo Procon
Municipal na última quinta-feira, 10, em
sete estabelecimentos da cidade. Na ocasião foram pesquisados 42 medicamentos,
sendo 21 de “marca” e 21 genéricos.
De acordo com a pesquisa, o medicamento genérico ácido
acetilsalicílico infantil (AAS), 10 comprimidos de 100mg, apresentou a maior
diferença de preços. Em uma farmácia foi encontrado por 0,50 centavos, já em
outra por 6,30 reais, uma variação de 1.160% entre o menor e maior preços.
Entre os medicamentos de “marca”, a diferença também foi significativa, a
losartana potássica (30 comprimidos de 50 mg) utilizado no tratamento de
hipertensão sofreu uma variação de preços de 344%, o consumidor pode comprar o
mesmo ao preço de R$ 42,25 ou se andar
um pouquinho pode encontrar por R$ 9,51. A pesquisa indicou também que os
genéricos chegam a ser 464% mais baratos que os de “marca”.
Rivaldo Rodrigues, coordenador executivo do Procon de
Campina Grande explica que “na comparação entre preços de medicamentos de
referência e genéricos, por serem produzidos por diversos laboratórios, os
medicamentos genéricos são, em geral, mais baratos. No entanto, como vimos na
pesquisa, um genérico de um mesmo laboratório pode apresentar preços diferentes
entre as drogarias/farmácias. Logo, é essencial a pesquisa de preços sempre
aliada à recomendação e prescrição médica”.
Além da pesquisa disponibilizada pelo Procon, o consumidor
poderá ainda consultar a lista de Preços Máximos (PMC) dos medicamentos,
disponível no site da Anvisa (CLIQUE AQUI).
“Além da necessidade de uma criteriosa pesquisa de preços, o
consumidor deve observar se o número do lote, prazo de validade e data de
fabricação constam na caixa do medicamento são iguais aos marcados nas cartelas
ou frascos. Outra coisa, alguns medicamentos podem ser adquiridos por meio de
programas sociais que são oferecidos pelo governo federal, estadual ou
municipal, de forma gratuita ou com grandes descontos. Então o consumidor deve
verificar se o medicamento que vai adquirir se enquadra em algum desses
programas. E vale a pena perguntar também se o estabelecimento trabalha com
descontos provenientes de planos/seguros saúde. Tudo isso pode fazer trazer uma
grande economia ao consumidor na hora da compra”, orienta Rivaldo Rodrigues –
do site do Procon Campina Grande.
Veja a íntegra da pesquisa, CLIQUE AQUI.
Carlos Magno
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