Após pouco mais de um mês de investigação, a Polícia Civil
conseguiu prender, na manhã desta terça-feira (12), um homem suspeito de atear
fogo na casa da ex- companheira. O incêndio criminoso ocorreu no dia 6 de
janeiro deste ano e só não terminou em morte, porque a vítima já vinha sendo
ameaçada e havia procurado a Delegacia da Mulher, onde recebeu um aparelho de
monitoramento e foi encaminhada para um abrigo.
O agressor é considerado de alta periculosidade. Ele já
responde processos por tráfico de drogas e assaltos e há informações ainda de
que teria roubado uma arma de fogo de um policial militar.
O caso vem sendo investigado pela delegada Amindonzele
Carneiro, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher da zona
sul de João Pessoa. Segundo ela, o preso é usuário de drogas e enviou vários
áudios para a vítima com ameaças de morte.
Em um dos áudios, ele teria dito que já assaltou um policial militar
para tomar uma pistola e que iria usar esse armamento na cabeça da ex-mulher.
“Conseguimos realizar a prisão, após a denúncia da vítima,
que procurou a delegacia e recebeu todo o aparato do Estado para sua proteção.
A polícia representou pela medida protetiva, entregou um aparelho de SOS Mulher
Segura e ainda a encaminhou para um abrigo, cujo endereço é sigiloso. Passamos
a investigar o caso e representamos pela prisão preventiva, que foi deferida
pela Justiça e cumprida na manhã de hoje”, declarou a delegada.
Amindonzele ainda destacou que a vítima foi acolhida por um
abrigo e recebeu um celular com GPS, que permite a sua rápida localização.
Apesar da prisão do ex-companheiro, a vítima ainda não retornou para sua casa e
permanece em local com endereço sigiloso. “O apartamento dela ficou totalmente
destruído, com perda de mobiliário e eletrodomésticos. Ela continua sendo
monitorada pela polícia, com o aparelho SOS Mulher Segura”, acrescentou a
delegada – Secom-PB.
Carlos Magno
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