A Vereadora de Campina Grande Pâmela Vital do Rêgo Freire apresentou
esta semana dois Pedidos de Informação na Câmara Municipal, que foram lidos e
encaminhados aos órgãos responsáveis, solicitando informações à Secretaria de
Saúde de Campina sobre a situação atual da saúde básica municipal e como estão
sendo feitas as pactuações e parcerias da gestão municipal com hospitais
privados da cidade.
A vereadora solicitou que as informações sejam encaminhadas
à Casa Legislativa, antes do prazo regimental, que é de 72 horas, a valer da
data do pedido. Ela lembra que, nesses poucos dias em que se encontra exercendo
o mandato de Vereadora, vem recebendo diversas reivindicações da população,
alusivas à saúde pública em Campina.
“Vários bairros foram elencados pelo povo campinense,
exaltando quase sempre os mesmos fatores: a estrutura precária, a ausência de
médicos e medicamentos, a falta de servidores, como recepcionistas, que são o
primeiro atendimento àqueles que têm problemas de saúde e necessitam da ajuda
da gestão municipal para sana-los em tempo hábil”, disse Pâmela.
Ela lembrou também que, atualmente, Campina Grande detém
cerca de cem Postos de Saúde da Família (PSFs) e duas Unidades de Pronto
Atendimento (UPAs), localizadas nos bairros Alto Branco e Dinamérica, assim
como outros centros de suporte aos usuários do Sistema Único de Saúde. De
acordo com Pâmela, tais relatos levantam o questionamento sobre o que de fato
está acontecendo e qual seria a justificativa da Prefeitura Municipal para esta
situação.
Outro Pedido de Informação solicitado a partir de reclames
da população campinense questiona como a Prefeitura está atuando para encontrar
soluções para problemas clínicos tratáveis, tanto nos hospitais municipais, o
Hospital Pedro I e o Hospital Dr. Edgley; como naqueles da rede privada, o
Hospital Antônio Targino, a CLIPSI, e o Hospital João XXIII.
A Vereadora requereu à Secretária Municipal de Saúde
diversas informações entre as quais:
1. Quais são
as estruturas físicas e de pessoal ofertadas pela Prefeitura Municipal de
Campina Grande para os PSFs e UPAs?
2. Quantos
atendimentos diários e quais especialidades estão sendo realizadas em cada
local?
3. Como está a
atual situação dos Centros de Atenção Psicosocial (CAPS) em Campina Grande?
4. Como estão
as parcerias da Prefeitura Municipal com Organizações Não Governamentais (ONGs)
que auxiliam no acompanhamento de portadores de doenças infectocontagiosas?
05. Quais são as
pactuações vigentes no Município de Campina Grande com hospitais da rede
privada?
06. Quais são os
atendimentos de referência dos hospitais municipais como o Hospital Pedro I e o
Hospital Dr. Edgley?
07. Quantos
leitos clínicos existem na rede municipal e na auxiliar (leia-se hospitais
parceiros) ofertados para a população?
08. Em qual
hospital estão sendo feitas as hemodiálises de urgência?
09. Como está o
acompanhamento de pacientes portadores de Hepatites Virais em tratamento pelo
Serviço de Assistência Especializada (SAE) e dos exames necessários feitos no
Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA)?
10. Da mesma
forma, como está o panorama atual daqueles que precisam de um diagnóstico e
tratamento da Tuberculose e Hanseníase?
Carlos Magno
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