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16/03/2019

Suspeito de ser 3º envolvido no massacre de Suzano, adolescente se apresenta, nega participação no planejamento e é liberado


O adolescente de 17 anos, suspeito de ter participado do planejamento do massacre da escola de Suzano (SP), chegou ao Fórum da cidade por volta das 10h50 desta sexta-feira (15) acompanhado da mãe e da polícia por medida de segurança. De acordo com a polícia, ele também é ex-aluno da Escola Estadual Raul Brasil e foi colega de classe de um dos assassinos. O adolescente negou participação no crime e foi liberado ao final do depoimento.

 

No Fórum, o adolescente foi ouvido pelo promotor da Vara da Infância e Juventude.

 

A polícia fez buscas na casa do adolescente e apreendeu desenhos e jogos de videogame. A perícia fará uma varredura em sites de compras pela internet para verificar se ele adquiriu pela internet algum objeto relacionado ao ataque. A polícia também vai periciar o material e preparar um relatório, que será entregue à Justiça no fim do dia.



 

É com base nisso e no depoimento do adolescente que o MP vai preparar uma nova manifestação e encaminhar à juíza, para decidir. Ao final do depoimento, ele foi liberado.

 

Em entrevista coletiva, o delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, responsável pelas investigações, disse que foi encontrada na casa do adolescente uma bota preta igual à usada pelos assassinos no crime. "Existem diversos indícios de que ele iria participar desse evento", disse o delegado. Segundo ele, a investigação apontou que o adolescente tinha ligação direta com o planejamento, e ajudou a iniciar a execução mas não participou da ação.

 

Na tarde desta quinta-feira (14), o delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, afirmou que tinha pedido à Justiça a apreensão do jovem e aguardava decisão da Vara da Infância e Juventude.

 

Segundo a polícia, o material relacionado à participação do adolescente já tinha sido recolhido pelos investigadores.

 

O dono do estacionamento onde os assassinos guardaram o carro alugado para esconder as armas teria informado para a polícia sobre a participação de uma terceira pessoa, segundo o delegado.

 

"Ainda não confirmamos a informação, estamos submetendo a fotografia do adolescente ao responsável pelo estacionamento para confirmar. Temos outros dados que fazem crer que esse indivíduo participou pelo menos da fase de planejamento."

 

Os assassinos Guilherme T. Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25, mataram sete pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, na quarta-feira (13). Um deles baleou e matou o próprio tio, em uma loja de automóveis.

 

A investigação aponta que, depois do ataque na escola, um dos assassinos matou o comparsa e, em seguida, se suicidou. A polícia diz que os dois tinham um "pacto", segundo o qual cometeriam o crime e depois se suicidariam – G1.

 

Carlos Magno

 

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