Pesquisa do Ipespe, encomendada pela XP investimentos,
divulgada nesta 2ª feira (18.mar.2019) mostra que o governo de Jair Bolsonaro é
avaliado positivamente (ótimo ou bom) por 37% da população.
O número variou negativamente dentro da margem de erro
(3,2%) em relação ao último estudo, em fevereiro deste ano, quando a gestão era
bem vista por 40% das pessoas.
Com isso, não é possível afirmar categoricamente que a
popularidade do governo tenha decrescido, apenas que o valor apurado oscilou
negativamente. Mais levantamentos são necessários para confirmar uma queda de
aprovação da gestão.
De acordo com o estudo, a avaliação negativa do governo
(ruim ou péssimo) saltou de 17% para 24% no mesmo período. Foi a 1ª elevação de
rejeição junto à população.
Já o grupo de eleitores que veem o governo como regular se
manteve em 32%, enquanto 8% não souberam ou não quiseram opinar. O estudo foi
feito de 11 a 13 de março. O nível de confiança é de 95,45%. Eis a íntegra.
Eis outros dados revelados pelo levantamento:
- expectativas do governo: em janeiro, 63% esperavam uma
gestão ótima ou boa do governo Bolsonaro, percentual que variou para 60% em
fevereiro e agora está em 54%. Já os que esperam 1 mandato ruim ou péssimo
saltou para 20% após ficar em 15% nos 2 meses anteriores;
- noticiário sobre o presidente: para 43%, a maioria das
informações veiculadas pela mídia eram mais desfavoráveis ao atual governo. Em
fevereiro, este percentual estava em 24%. Outros 21% veem notícias mais
favoráveis à gestão –13 pontos percentuais a menos do que a marca do mês
anterior;
- golden shower: ao todo, 72% dos eleitores tomaram
conhecimento da gravação publicada por Bolsonaro em seu perfil no Twitter
durante o Carnaval. Destes, 59% consideraram o conteúdo inadequado; 27%
classificaram a postagem como adequada e 3% disseram ser indiferente;
- Congresso: a avaliação desse poder é negativa para 37% dos
entrevistados. O Congresso é visto positivamente por 18%. Outros 37% acham
regular e 8% não souberam responder;
- reforma da Previdência: para 64% dos entrevistados, a
medida é necessária – mesma taxa do mês anterior e 7 pontos percentuais abaixo
dos números de janeiro. Já 31% são contra a reforma e 5% não souberam
responder;
- reforma da Previdência (2): sobre pontos específicos da
reforma, a maior taxa de concordância é em relação as mudanças nas regras para
servidores públicos em geral e militares das Forças Armadas (Exército, Marinha
e Aeronáutica). Há maior resistência a alterações na idade mínima e mudanças
nas regras para policiais, bombeiros e professores – Poder 360.
Carlos Magno
VEJA TAMBÉM:
- Cheirar
pum pode prevenir câncer, AVC, ataque cardíaco, artrite e demência, diz estudo
de universidade do Reino Unido
-
Assassinato de moradores de rua em Campina Grande-PB gera comoção: radialista
faz artigo em homenagem a "Maria Suvacão"
- UEPB vai ganhar curso de
Medicina no campus de Campina Grande. Veja detalhes
-Cliente que passar mais de
20 minutos em fila de banco na Paraíba receberá indenização
-
Jovem forja a própria morte para saber "quais pessoas se importariam com
sua ausência" e vem a público pedir desculpas