O presidente da República, Jair Bolsonaro, comentou nesta
quinta-feira, 25, durante o café da manhã com jornalistas, a recusa do Museu
Americano de História Natural de Nova York em sediar o evento organizado pela
Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos que o homenageia.
“Eu recebo (a homenagem) na praia, numa praça pública. Não é
o museu que está me homenageando. O que houve foi pressão do governo local que
é Democrata e eu sou aliado do (presidente dos EUA) Donald Trump”, disse
Bolsonaro.
Ele afirmou que, em novembro de 2009, começou a “tomar
pancada do mundo todo” ao acusar o kit gay. “Eu comecei a assumir essa pauta
conservadora. Essa imagem de homofóbico ficou lá fora”, disse, afirmando que
isso não prejudica investimentos. “O Brasil não pode ser um país do mundo gay,
de turismo gay. Temos famílias”, disse.
Bolsonaro já disse em entrevistas que é “homofóbico, com
muito orgulho” e que preferia ter um filho morto a um filho homossexual, entre
outras declarações homofóbicas recorrentes em sua trajetória – Exame.
Carlos Magno
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