A jovem Dayane Rodrigues, de 25 anos, que morreu após um
procedimento estético clandestino, foi sepultada na manhã desta sexta-feira
(26). O enterro foi no cemitério municipal de Lorena, às 8h. A vítima, que era
viúva, deixou três filhos.
Uma dupla de cabeleireiros de Jacareí foi detida na
quinta-feira (25) e confessou à polícia que injetou silicone industrial nos
glúteos da jovem.
Eles, que são transexuais, foram levados nesta manhã para
audiência de custódia no fórum em Guaratinguetá - nela, o juiz decidiu que a
prisão em flagrante de ambos seria convertida em prisão preventiva. Ambos foram
levados à penitenciária de Potim.
Antes, ao delegado, contaram que foram contratados pela
vítima e que essa não foi a primeira fez que fizeram o procedimento em clientes
- segundo a família dela, o valor cobrado foi R$ 1,5 mil. Os profissionais não
eram habilitados para fazer esse tipo de aplicação e não revelaram onde
compraram o produto.
O material foi injetado na jovem em um cômodo na casa de
Dayane, no Cidade Industrial. Ao informar que passava mal, os 'esteticistas'
sugeriram que Dayane tinha tido queda de pressão e foram embora. Ela foi
socorrida pela babá dos filhos e levada para a Santa Casa de Lorena.
Na unidade sofreu paradas cardíacas e morreu duas horas após
dar entrada na unidade. O corpo foi submetido a exames no IML para confirmar a
causa da morte.
A Polícia Civil informou que trata a ocorrência como
homicídio doloso - com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. O G1
tenta localizar a defesa dos cabeleireiros.
O filhos de Dayane, crianças de 6, 8 e 10 anos, estão com a
avó materna – G1.
Carlos Magno
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