O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste
e da Borborema – Sintab emitiu uma “Nota de Repúdio” na qual critica a
Prefeitura de Campina Grande por, segundo a entidade, precarizar a situação os
trabalhadores da Educação.
Na nota, a entidade diz que não abre mão de nenhum dos direitos dos trabalhadores em ;educação e afirma que “o Prefeito de Campina
Grande, Romero Rodrigues, vem demostrando sua depreciação aos profissionais que
já sofrem constantemente com a desvalorização e o desrespeito”.
Veja, abaixo, a Nota, na íntegra:
NÃO ABRIREMOS MÃO DA EDUCAÇÃO COMO DIREITO!
Esta nota vem
reafirmar a posição do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do
Agreste e da Borborema (Sintab), de que não abrirá mão de nenhum dos direitos
dos profissionais da Educação!
Como legítimo
representante dos trabalhadores e trabalhadoras em Educação, o Sintab manifesta
a defesa da Educação para todas e todos, com condições dignas de trabalho para
os profissionais da rede pública e o respeito ao compromisso de suas
trajetórias, também expresso no direito a uma aposentadoria digna.
A Constituição Federal
de 1988, o Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/2014), a Lei do Piso Nacional
do Magistério (Lei 11.738/2008) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei 9.394/1996), asseguram a valorização dos profissionais da
Educação como caminho para garantia de direitos na Educação.
Contudo, o Prefeito de
Campina Grande, Romero Rodrigues, vem demostrando sua depreciação aos
profissionais que já sofrem constantemente com a desvalorização e o
desrespeito.
Assim sendo, a direção
do SINTAB, nestes termos:
Defende condições
necessárias de trabalho nas unidades escolares, que incluem estrutura física,
materiais didáticos e a segurança dentro dos espaços escolares, sendo estas
condições para que a educação brasileira se constitua, de fato, em direito;
Defende o pagamento do
aumento retroativo aos aposentados do magistério e a dignidade daqueles e
daquelas que fizeram e fazem a rede pública municipal de Campina Grande, como
condição para que a educação municipal se constitua, de fato, em direito;
Rechaça toda a forma
de diminuição contra a gestão democrática, a fim de fragilizar a autonomia
escolar. Assim, cita com bastante preocupação a massificação do mesmo livro
didático para todas as escolas da rede municipal, uma atitude que fere
pedagogicamente e politicamente as peculiaridades da realidade local, ao
desconsiderar o trabalho e pesquisa pedagógica de professores e da equipe
pedagógica na escolha dos livros didáticos, como condição para que a educação
se constitua, de fato, em direito;
É contra todas as
formas de privatização dos serviços públicos e da educação pública, inclusive
via terceirização, o que significa a não realização de concursos públicos para
ingresso na educação e sua precarização. Por isso, defende transparência em sua
gestão, como condição para que a educação brasileira se constitua, de fato, em
direito;
É contra a Lei das
PPPs (Lei 7.159/2019), que tem uma visão entreguista dos serviços públicos à
iniciativa privatista, na qual tem acesso a direitos apenas quem pode pagar e
desta forma, aprofunda as desigualdades educacionais e compromete, ainda mais,
a garantia de dignas condições de oferta educacional.
O SINTAB defende uma
educação pública e de qualidade.
Carlos Magno
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