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25/05/2019

Mulher suspeita de jogar filha do 5º andar e pular em seguida está na UTI. A menina está internada no mesmo hospital


A mulher suspeita de ter jogado a filha de 3 anos pela janela do quinto andar do prédio onde moravam no Jaguaré, Zona Oeste de São Paulo, e de ter pulado em seguida, segue internada em estado estável neste sábado (25) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas. Ela teve fraturas múltiplas pelo corpo, segundo policiais.

 

A menina, que sobreviveu ao cair sobre um carro, passa bem. Ela também está internada no mesmo hospital, no Instituto da Criança, em estado estável. A principal suspeita da polícia é de que a mãe teve um surto, cortou a tela de proteção da janela e jogou a filha. Em seguida, ela ateou fogo no apartamento e pulou.



 

O caso ocorreu na madrugada de sexta-feira (24) na Avenida Corifeu de Azevedo Marques.

 

As informações sobre os estados de saúde da mãe e da filha foram confirmadas pela assessoria de imprensa do HC. O próximo boletim médico sobre o estado de saúde das duas deverá ser divulgado às 10h de domingo (26). Os nomes delas não foram divulgados.

 

Mãe indiciada

 

A mulher foi indiciada pela Polícia Civil pelo crime de tentativa de homicídio e incêndio. Com a decretação da prisão pela Justiça, ela será presa após ter alta médica e sair do hospital.

 

A principal suspeita da investigação é a de que a mãe teve um surto psicótico que a levou a jogar a filha pela janela. A menina sobreviveu porque sua queda foi amortecida por um carro que entrava no edifício. A criança caiu sobre o para-brisa do veículo, que ficou estilhaçado. Para o motorista "foi um milagre".

 

De acordo com a polícia, a mulher ainda ateou fogo nas cortinas do imóvel. Os bombeiros foram chamados para apagar o incêndio e tentar socorrê-la. Eles contaram que arrombaram a porta e tentaram resgatar a mulher, que estava armada com duas facas e se jogou, conforme registraram imagens gravadas por celular.

 

O pai da menina não mora na residência, e estaria separado da mãe da criança. Segundo policiais, a mulher registrou um boletim de ocorrência contra o homem por violência doméstica e ameaça.



 

Negociação

 

A TV Globo teve acesso à gravação da conversa entre a mãe e a equipe de resgate momentos antes de ela se jogar.

 

“E ela teve traumatismo?”, perguntou a mulher à equipe, que realizava uma tensa negociação para que ela se rendesse. “Não teve, filha. Olha que coisa boa! Ela caiu sobre um carro e não se machucou”, tranquilizaram.

 

A negociação continuou, com a mulher claramente nervosa. “Mas eu vou sair daqui presa?”, perguntou. “Não, você vai sair comigo. Sou enfermeira”, se identificou uma profissional que estava junto ao resgate. “Me obrigaram a jogar ela”, justificou a mulher, sobre ter jogado a filha.

 

A mulher é nova moradora do prédio e os vizinhos relataram ter ouvido comentários de que ela já teve surtos parecidos – G1.

 

Carlos Magno

 

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