A Globo registrou uma queda de 38% na geração de seu ‘caixa
operacional’, no ano de 2018, passando de R$ 2,3 bilhões para R$ 1,4 bilhão. Os
números fazem parte de balanço divulgado pela própria emissora.
A informação foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo,
no caderno “Ilustrada”. Segundo a publicação, a Globo se pronunciou, em
resposta a questionamentos feitos pelo site Teletime, e creditou os números operacionais
“aos investimentos feitos, principalmente no Globoplay, tanto em conteúdo
quanto na plataforma”.
Segundo Guy Bisson, da consultoria britânica Ampere,
especializada em streaming, a redução é algo “absolutamente esperado”. O caso
da Disney, cujos gastos para lançar o Disney+ no final deste ano, nos Estados
Unidos, já se aproximam dos US$ 10 bilhões, seria ainda mais extremo.
Envolve não só o investimento em conteúdo, marketing e infraestrutura,
inclusive a aquisição total do Hulu, mas a perda de receita com o conteúdo
vendido hoje para o Netflix, Globoplay e outros.
Estratégia da Globo –
No caso da Globo, a aposta do grupo é transformá-lo no que vem chamando, em
seus comunicados, de “media tech”, ou seja, uma empresa de tecnologia e
conteúdo, com Netflix e outros gigantes que já estão no país ou ameaçam entrar
no mercado brasileiro até o final do ano que vem, caso da Disney+.
A estratégia tem várias frentes, parte do projeto “Uma só
Globo”, lançado no ano passado para a unificação o grupo, mas as atenções estão
voltadas para o Globoplay.
Carlos Magno
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