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08/07/2015

Lixo toma conta das ruas de Campina e Prefeitura é desmentida sobre falta de licença do aterro sanitário


As emissoras de rádio são um ‘termômetro’ para saber a quantas andam os serviços públicos. Se vão bem, poucos são os que entram no ar para elogiar. Mas se vão mal, aí chovem reclamações. É assim em qualquer lugar... E, na manhã de hoje, os termômetros dispararam em Campina Grande. Choveram reclamações nas rádios sobre o acúmulo de lixo nas ruas da cidade, em face do não recolhimento por parte do serviço de limpeza pública, de responsabilidade da Prefeitura Municipal.

 

Bairros como Monte Castelo, José Pinheiro, Santo Antônio, Nova Brasília, Catolé, Centenário, Monte Santo, Malvinas, Bodocongó, dentre outros, amanheceram com as portas das casas cheias de sacos de lixo, que deveriam ter sido recolhidos na segunda-feira ou na terça-feira e não foram. De imediato, várias fotográficas com o lixo espalhado pelas ruas começaram a invadir os grupos de whatsapp, facebook e outras redes sociais.


Fotos mostram o lixo acumulado nas ruas, praças, canteiros e na frente das casas, em Campina Grande

 

As fotos (algumas delas reproduzidas aqui no Blog Carlos Magno) mostram os sacos de lixo acumulados nas ruas, nas praças, nos canteiros, nas esquinas e em frente às residências. O temor maior é que, com as chuvas que estão caindo na cidade, esse lixo possa ser arrastado para as galerias, entupindo os escapes de água e provocando estragos, sobretudo nas áreas mais carentes da cidade.

 

A descontinuidade no serviço de coleta de lixo em Campina Grande pode ter ligação com a mal explicada operação da Prefeitura de romper o contrato de prestação de serviço com o aterro sanitário de Puxinanã, optando por formalizar um contrato de emergência com outro aterro sanitário, construído na Alça Sudoeste, no valor de R$ 2 milhões, para o depósito do lixo recolhido.

 

Digo mal explicado porque a Prefeitura veio à mídia dizer que o aterro sanitário de Puxinanã tinha sofrido intervenção judicial por não ter licença ambiental para atuar e que estava funcionando em virtude de uma liminar. A versão caiu por terra depois que a direção do aterro sanitário apresentou cópia da licença ambiental e acusou a prefeitura de não pagar pelos serviços há quatro meses, sendo este o real motivo do impasse.

 

Depois desta versão, a Prefeitura nada mais falou sobre o caso. O pior é quem enquanto isso, quem sofre é a população.... Veja imagnes do descaso:






 

Do Blog Carlos Magno


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