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15/07/2015

Jornalista Lena Guimarães fala das dificuldades de Luciano Cartaxo para conseguir apoios políticos à sua reeleição


A jornalista Lena Guimarães publica hoje em sua coluna, no Jornal Correio da Paraíba – página A3, de Política, uma análise sobre as dificuldades que o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT) está tendo para conseguir apoios políticos ao seu projeto de reeleição. Ela chega a comparar as ações internas da gestão Cartaxo com os números de pesquisa divulgada pela revista Veja que dá 55% de aprovação à sua administração.

 

Lena lembra que Cartaxo não consegue manter a aliança com o PSB de Ricardo Coutinho e que, diante dessa realidade, procurou ‘flertar’ com os tucanos, mas seus acenos ao PSDB do senador Cássio Cunha Lima não foram aceitos. Ela também diz que o PMDB nem chegou a discutir a questão, tratando logo de deixar claro sua intenção de ter candidatura própria e, mais que isso, que “o presidente municipal e pré-candidato a prefeito, Manoel Júnior anunciou diálogo com partidos na oposição para formação de uma frente contra Luciano”.


A jornalista Lena Guimarães tem uma coluna diária no jornal Correio da Paraíba, analisando a política local, regional e nacional

 

Veja o comentário principal da coluna de Lena Guimarães desta quarta-feira, na íntegra:

 

Vulnerabilidade

 

Os movimentos políticos do prefeito Luciano Cartaxo e o comportamento dos seus partidários e auxiliares mais próximos levam a uma questão: será que as avaliações internas não batem com a pesquisa publicada pela revista ‘Veja’, que apontou aprovação de 55% da gestão petista em João Pessoa?

 

A dúvida não é sem razão. Nos últimos dias, dois dos maiores partidos da Paraíba, PMDB e PSDB desprezaram possibilidade de aliança com Luciano, que repetia em entrevistas está de braços abertos e disposto a dialogar sobre 2016 com essas legendas.

 

No caso do PSDB, a possibilidade de aliança foi rechaçada de forma veemente pelo senador Cássio Cunha Lima que, que sem meias palavras disse não existir compatibilidade entre o PSDB e o projeto de Luciano Cartaxo. Não bastasse isso, o tucano virou uma espécie de porta-voz do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

 

Depois, foi o PMDB, que cotado para aliado, nem chegou a discutir a questão. No último sábado aprovou por 42 votos a favor e apenas um contra, a candidatura própria. E na primeira declaração após o resultado, o presidente municipal e pré-candidato a prefeito, Manoel Júnior anunciou diálogo com partidos na oposição para formação de uma frente contra Luciano.

 

Se o objetivo era sair da posição de refém do PSB, que estrategicamente adia sua decisão para 2016, os movimentos dos petistas expuseram fragilidade. O mais inteligente seria eliminar esse tópico das declarações e discussões políticas, mas está ocorrendo o contrário, com partidário de Luciano requentando o tema e até considerando como trunfo para 2016 ter o apoio de um ou outro vereador.

 

Essa é uma postura defensiva que combina com candidato frágil e não com um prefeito que se orgulha de entregar uma obra por semana, de encarar projetos que muitos antecessores deixaram de lado, e de sua gestão ser aprovada por 55% da população. As declarações, até agora, sinalizam que o projeto da reeleição politicamente carece de solidez.

 

A base de Luciano Cartaxo na Câmara é formada por 24 vereadores de 10 partidos. Os maiores, DEM, PSDB e PMDB já decidiram que vão enfrentá-lo, e o PSB não descarta concorrer com nome próprio. Os fatos recomendam mudança na estratégia – Lena Guimarães / Correio da Paraíba.

 

Do Blog Carlos Magno


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