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21/07/2015

VÍDEO Pimentel fala da retirada de homenagem a seu pai da praça onde Prefeitura construiu o milionário monumento dos 150 anos


Não é apenas o montante gasto pela Prefeitura de Campina Grande para a sua construção – o valor ainda não foi bem explicado, mas gira em torno de R$ 2 milhões a quase R$ 3 milhões. O monumento em homenagem ao Sesquicentenário de Campina Grande acabou gerando outra polêmica esta semana. Trata-se da retirada da homenagem ao ex-vereador Antônio Alves Pimentel, pai do atual presidente da Câmara de Vereadores de Campina Grande Pimentel Filho (PROS).

 

O problema é que uma Lei de autoria do vereador Ivan Batista, aprovada por unanimidade na época em que o hoje deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB) era prefeito, denominou de Antônio Alves Pimentel o logradouro público a ser construído no local onde funcionou o antigo Posto Berro D’água. Pois bem: o logradouro foi construído – o tal monumento – mas a lei foi simplesmente rasgada pela administração do prefeito Romero Rodrigues – hoje, aliado de Pimentel Filho, que preferiu outro nome para o local.


Presidente da Câmara de Vereadores de Campina Grande, Pimentel Filho, filho do homenageado: "não vou questionar porque meu pai, se fosse vivo, diria: 'não faça'"

 

A falha da Prefeitura fere de morte não apenas a legislação em vigor, mas a memória de Antônio Alves Pimentel, que tantas contribuições deu a Campina Grande, através da concretização de verdadeiros marcos do desenvolvimento da cidade, a exemplo da Sanesa, da Furne, da Telingra, dentre tantas outras iniciativas importantes.

 

Ao perceber o ‘lapso’ da prefeitura, o presidente da Casa, que, por uma dessas coincidências da vida, é o filho do homenageado, tratou logo de fazer a advertência, mais na condição de presidente do Poder Legislativo que viu uma lei aprovada pela Casa ser desrespeitada, do que de filho que viu o nome do pai ser jogado no inexplicável esquecimento histórico.

 

Porém, segundo Pimentel, a Prefeitura deu calado por resposta, não respondendo, até hoje, o ofício enviado pelo Poder Legislativo alertando para o grave equívoco. Em entrevista que o Blog Carlos Magno reproduz em vídeo logo abaixo, Pimentel faz um desabafo e diz que, em nome da memória do pai, não irá questionar na justiça o, repito, ‘equívoco’ considerando que o seu pai era um homem de paz e que, se vivo fosse, aproveitaria a oportunidade para exemplificar sua humildade.

 

“Eu já disse, inclusive mandei ofício e sequer obtive resposta. Além de um desrespeito a esta casa é um desrespeito à memória de uma pessoa. Mas não vou brigar por isso. Eu poderia, até, entrar na justiça, mas não vou fazer isso, porque tenho a certeza de que meu pai, se fosse vivo, diria a mim: ‘não faça’. Então, não vou fazer. Acho que consciência deve estar na ‘consciência’. Não precisa você obrigar ninguém a ter. Acho que só o fato de eu estar aqui, no meu sétimo mandato, trazido pelas mãos de meu pai e pelo povo de Campina Grande já me basta”, disse Pimentel, em trecho da entrevista-desabafo.

 

Veja, logo abaixo, na íntegra, o que disse o presidente da Câmara e filho do homenageado sobre a falta de respeito à memória do ex-vereador.

 

Do Blog Carlos Magno


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