Os servidores de apoio das escolas e creches da Rede Municipal de Ensino em Campina Grande realizaram uma manifestação nesta quinta-feira (29) em frente ao prédio da Secretaria Municipal de Educação. Eles paralisaram as atividades e se reuniram em frente ao prédio da SEDUC para protestar contra a não inclusão deles no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Município, instituído durante a gestão do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo.

Durante a manifestação, eles anunciaram que, a partir de agora, irão paralisar as atividades uma vez por semana e, nos dias de paralisação, farão manifestações para tentar sensibilizar o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) quanto a esta e a outras reivindicações da categoria. Segundo os servidores, a não inclusão por parte da prefeitura configura-se numa discriminação em relação aos outros servidores.

Sem Gratificação - Eles também querem a implantação de uma gratificação e 10% sobre os salários, independente da inclusão no PCCR. “Esse ano eles já fizeram uma greve, mas retornaram ao trabalho por conta de uma decisão judicial. Mesmo assim, não houve avanço nas negociações e novas paralisações serão realizadas semanalmente”, disse o vice-presidente do sindicato dos servidores, Giovanni Freire.

Os servidores formaram uma comissão e tentaram dialogar com a Secretária de Educação, professora Iolanda Barbosa. Porém, receberam a informação de que a titular da pasta não estava em Campina Grande. Posteriormente, a SEDUC divulgou uma nota dizendo que a inclusão não depende de decisão do prefeito Romero ou da SEDUC, mas do Governo Federal.

“A Secretaria está formando uma comissão para revisão do PCCR, mas está aguardando as orientações do Ministério da Educação, que vai criar uma plataforma nacional para regulamentar os planos de cargos e remuneração de todo o país.”, diz trecho da nota.

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