O pastor evangélico Joide Miranda, de 47 anos, que até os 26
era travesti, alega que ainda sofre preconceito por defender uma “restauração
sexual”. Casado, ele e a mulher ajudam pessoas que decidem deixar o que chamam
de ‘estado de homossexualidade’. Entre as ofensas recebidas, uma ameaça de
morte já foi direcionada aos missionários na internet.
Entre os relatos da hostilidade que sofreu, o pastor contou
que dois homens chegaram a persegui-lo nas igrejas durante as pregações. Pela
internet, ativistas da causa gay chegaram a ameaçá-lo de morte, segundo o
pastor, que hoje dá palestras pelo país.
O pastor evangélico Joide Miranda, de 47 anos, que até os 26 era travesti, hoje é casado, tem um filho e orienta pessoas que querem "deixar de ser gay"
“A mensagem dizia que meus dias estavam contados e que eu
seria destruído”, lembrou. As ofensas nunca partiram para algo mais sério.
Porém, as mensagens ficaram arquivadas, caso eles precisassem registrar um
boletim de ocorrências.
“Os homossexuais são pessoas maravilhosas, profissionais
excelentes e não gostam de parada gay e exposição. Os ativistas gays é que
agridem e nos chamam de homofóbicos e fundamentalistas”, declarou.
Para Joide, as ofensas não têm fundamento, já que ele prega
a igualdade. “Não maltrato ninguém. O meu discurso é para mostrar que os
homossexuais são pessoas iguais a todas as outras”, afirmou o pastor.
Ainda assim, ele disse saber do preconceito dentro e fora
das igrejas. Para ele, a maioria das pessoas fica desconfortável perto de
homossexuais. “Sei que, se um travesti sentar ao lado de uma pessoa na igreja,
ela vai se incomodar. E não só ali. Se você vir um gay bem ‘pintoso’ no
shopping, as pessoas não acham normal”, pontuou.
A partir da experiência pessoal, Joide decidiu ajudar outras
pessoas. Junto com a mulher, a missionária Édna Miranda, orienta e aconselha
quem quer 'deixar de ser gay'. De acordo com o pastor, o trabalho é sempre de
receber e dialogar com as pessoas. “Se eles quiserem sair dessa vida, mostramos
que tem uma luz. Porém, que não quiser não podemos fazer nada”, explicou.
Édna contou que os ‘pedidos de socorro’ são tantos, que nem
sempre eles conseguem atender todas as pessoas. “Existe uma multidão, mas elas
não são mostradas”, disse, completando, que os gays que saem do ‘estado de
homossexualidade’ são recriminados. “Se você quiser continuar sendo gay tudo
bem. Caso contrário, você está fora”, afirmou – G1.
Portal Carlos Magno
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