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27/01/2016

O PREÇO DE UMA VIDA: Corretor de imóveis foi assassinado em troca de R$ 200 e uma bicicleta usada


A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Homicídios da Capital, desvendou, em menos de 24 horas, o fato que culminou com o assassinato do corretor de imóveis Cláudio Cavalcanti de Arruda Filho, ocorrido na última segunda-feira (25) na loja Moisés Bicicletas, no bairro do Rangel, em João Pessoa. Segundo o delegado Pedro Ivo, o mandante do crime foi o próprio dono da loja, Moisés Macedo Cordeiro, 46 anos, que contratou Igor Mesquita, 33 anos, para simular um assalto e matar Cláudio Arruda.

 

Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (26), os delegados Pedro Ivo e Luiz Cotrim, que comandaram as investigações, esclareceram que o crime ocorreu por causa de uma dívida no valor de R$ 11 mil e que Cláudio Arruda emprestava dinheiro a juros.


O corretor de imóveis Cláudio Cavalcanti de Arruda Filho foi assassinado a tiros na última segunda-feira (25) na loja Moisés Bicicletas, no bairro do Rangel, em João Pessoa

 

“No próprio local do crime, o dono do estabelecimento, Moisés Macedo Cordeiro, caiu em contradição ao dizer que não tinha pago nenhum valor a Cláudio Arruda e logo em seguida informou que tinha repassado R$ 600,00 à vítima. Na verdade, Cláudio Arruda trabalhava emprestando dinheiro e a dívida de Moisés era de R$ 11 mil. Esses R$ 11 mil vinham sendo pagos com produtos da loja e Cláudio já tinha adquirido duas bicicletas elétricas e duas Mountain Bikes, restando R$ 3 mil a serem pagos por Moisés. Como as cobranças começaram a se intensificar, ele resolveu contratar Igor Mesquita e atrair Cláudio Arruda para a sua loja, onde a vítima foi assassinada”, disse Pedro Ivo.

 

Já o delegado Luiz Cotrim explicou que, além de Igor Mesquita, também foram presos dois amigos dele, Jailton Gomes dos Santos, 28 anos, e Djalma Martins do Nascimento, 20 anos, que ficaram responsáveis por guardar a arma do crime em casa.

 

“Depois que cometeu o crime, Igor passou a arma para um primo chamado Thiago, que ainda se encontra foragido, e este passou para Jailton e Djalma, que levaram a arma – um revólver calibre 38 – e guardaram na casa de Djalma. A Polícia continua investigando para chegar ao outro suspeito, já que os três serão autuados por posse ilegal de arma. Quanto a Moisés Macedo Cordeiro, ele será autuado por homicídio e autor intelectual do crime, e Igor Mesquita será autuado por homicídio e tráfico de drogas, já que na casa dele foram encontradas várias pedras de crack prontas para a comercialização”, explicou.

 

Ainda segundo as autoridades policiais, Igor Mesquita confessou ser o autor dos disparos e disse que foi contratado por Moisés para praticar o crime. “Ele não revelou quanto ganharia para cometer o crime, apenas que receberia alguma coisa em troca, sem especificar valores. De acordo com as investigações, o crime começou a ser planejado há cerca de três meses, quando houve uma discussão mais acirrada entre Cláudio e Moisés por causa da dívida”, disse o delegado Pedro Ivo.

 

“Com a conclusão das investigações, Igor será indiciado por homicídio e tráfico de drogas; Moisés será indiciado por homicídio e mandante do crime; Jailton e Djalma serão indiciados por posse ilegal de armas. Serão realizados os procedimentos legais e todos ficarão à disposição do Poder Judiciário”, concluiu o delegado Luiz Cotrim – Secom-PB.

 

No final do dia, a imprensa paraibana divulgou que o executor do crime receberia a quantia de R$ 200 mais uma bicicleta usada, para tirar a vida do corretor de imóveis.

 

Portal Carlos Magno



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