O ministro do STF, Teori Zavascki, mandou libertar, nesta
sexta-feira, o senador Delcídio Amaral (PT-MS). O parlamentar, ex-líder do PT
no Senado, havia sido preso em novembro por envolvimento na Operação Lava-Jato.
O chefe de gabinete do parlamentar, Diogo Ferreira Rodrigues, detido na mesma
etapa da ação da Polícia Federal, também ganhou o direito a sair da prisão.
Ambos estão detidos na sede da PF, em Brasília. As informações são da
GloboNews.
A prisão do senador e do assessor havia sido embasada por
uma gravação apresentada à Procuradoria-Geral da República por Bernardo
Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Segundo a
procuradoria, o senador ofereceu R$ 50 mil por mês para a família de Cerveró e
mais um plano de fuga para que o ex-diretor deixasse o país.
O senador Delcídio Amaral (PT-MS), ex-líder do PT no Senado, havia sido preso em novembro por envolvimento na Operação Lava-Jato
Os fatos ocorreram em uma reunião na qual estivam presentes
Bernardo, Edson Ribeiro, ex-advogado de Cerveró e Delcídio. O objetivo de
Delcídio era evitar que o ex-diretor fizesse acordo de delação premiada,
segundo os procuradores.
A defesa do senador havia pedido, no início do mês, a
anulação da gravação. Na petição, os advogados alegam que o áudio não é válido,
por ter sido gravado sem que Delcídio tivesse conhecimento.
"Fica evidente que a reunião marcada por Bernardo
Cerveró buscava trazer o senador para uma armadilha, engendrada por ele. Cabe
rememorar que a atuação típica de um agente infiltrado exige previa autorização
judicial, não sendo possível que ela decorra de acordos entre o Ministério
Público Federal e quem quer que seja", argumenta a defesa – Zero Hora.
Portal Carlos Magno
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