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06/12/2013

Sintab diz que decisão da PMCG de extinguir gratificação GIT vai prejudicar 95% dos funcionários da Saúde


O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da BorboremaSintab afirmou na manhã desta sexta-feira (06) que a decisão da Prefeitura de Campina Grande de retirar a gratificação GIT do contracheque dos servidores lotados na Secretaria Municipal da Saúde vai prejudicar 95% dos servidores lotados na pasta. O anúncio da extinção da GIT foi feito pela Secretária de Saúde, Lúcia de Fátima Derks.

 

Para extinguir a GIT a Prefeitura vai enviar um Projeto de Lei à Câmara. “Não tem sentido tirar algo que existe há vários anos, desde Ronaldo Cunha Lima (quando era prefeito). É preciso moralizar essa gratificação e não discriminar”, afirmou o presidente do Sintab, Napoleão Maracajá. Ele convocou uma assembleia geral dos servidores para discutir esse assunto para as 8h da próxima terça-feira.


 Sindicato convocou assembleia para terça-feira visando discutir o corte da GIT


A notícia não foi bem recebida pelos servidores, sobretudo às vésperas do período de Natal. Segundo Napoleão Maracajá, a Prefeitura arrumou uma confusão ao anunciar o corte de uma gratificação que é paga a todos os servidores da Saúde há mais de trinta anos. Ele lembrou que a GIT é uma conquista histórica dos servidores e que todos os prefeitos, ao longo dos anos, respeitaram o pagamento dessa gratificação.

 

“A GIT existe há mais de 30 anos, o prefeito Romero vai tirá-la dos servidores”, disse. “Pense numa confusão que ele vai arrumar! Vou votar contra o projeto do prefeito que retira a GIT dos servidores da saúde. Pergunte ao vereador que você votou como ele vai votar!”.


Veja também:


- Presente de Natal: Prefeitura de Campina Grande anuncia retirada da GIT do contracheque dos servidores da Saúde

 

GIT foi criada por Cássio – A GIT – Gratificação de Incentivo ao Trabalho foi criada na década de 90 pelo então prefeito Cássio Cunha Lima, hoje Senador pelo PSDB. A sua criação ocorreu para incentivar profissionais da Saúde a se interessar pelo serviço público na Prefeitura de Campina Grande, que, à época, reconhecia que os salários pagos não eram tão atrativos.

 

Na época, a gratificação chamava-se GIM – Gratificação de Incentivo Municipal, que posteriormente foi transformada em GIT. Para criá-la, o então prefeito Cássio Cunha Lima submeteu a proposta ao Conselho Municipal de Saúde, que aprovou a iniciativa. A GIT é paga apenas aos servidores efetivos e detentores de cargos comissionados. Os prestadores de serviço não tem direito a este benefício.

 

Desde a sua criação, todos os prefeitos cumpriram com o pagamento da GIT. Na gestão do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo e das ex-secretárias de Saúde Tatiana Medeiros e Marisa Agra, com a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos servidores da Saúde, a GIT começou a ser incorporada aos salários. A proposta era a de que, ao longo do tempo, a GIT fosse incorporada aos salários de 100% dos servidores, o que não chegou a ocorrer por conta da mudança de gestão.

 

Do Blog Carlos Magno, com Ass.Com Comunicação & Marketing