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25/08/2015

Modelo é presa acusada de aplicar mais de cem golpes em sete estados, enganando pessoas pelas redes sociais


A modelo Bruna Cristine Menezes de Castro, de 25 anos, suspeita de aplicar golpes pelas redes sociais, já responde na Justiça por estelionato em dois casos, ocorridos em 2013 e 2014. Segundo o processo, obtido pelo G1 Goiás, duas vítimas encomendaram celulares da jovem, chegaram a pagar parte do valor, mas nunca receberam os aparelhos.

 

Conhecida como Barbie, ela foi presa no último dia 11 deste mês, em Goiânia. A audiência sobre esses dois casos já está marcada para o próximo dia 8 de setembro, na 11ª Vara Criminal de Goiânia, e será presidida pelo juiz Donizete Martins de Oliveira.

 

Essas denúncias não estão entre as que foram feitas à Delegacia Estadual de Defesa do Consumidor (Decon) neste mês. O primeiro crime ocorreu em novembro de 2013. Na ação, assinada pela promotora de Justiça Marísia Massieux, um administrador de empresas relata que conheceu Bruna por meio de uma estagiária de sua namorada.


Bruna já responde na Justiça por dois estelionatos

(Foto: Reprodução/ Instagram) 


No dia 1º de novembro, ele foi ao apartamento da suspeita e negociou a compra de um iPhone 5S que seria entregue no mesmo dia. Do valor de R$ 3 mil, ele conta que repassou no ato, em dinheiro, R$ 2 mil e depositou o restante em seguida numa conta de Bruna.

 

Como não recebeu o aparelho, a vítima relata que ligou para a modelo várias vezes, mas sempre ouvia desculpas, como que seu filho estava doente ou que os aparelhos não estavam em Goiânia. Diante disso, ela explicou que devolveria o dinheiro, mas depositou na conta do administrador um envelope vazio.

 

Mesma forma de agir – De forma muita parecida, a modelo enganou uma estudante, que queria adquirir um aparelho semelhante. Em 31 de março de 2014, a vítima disse em uma rede social que tinha interesse no celular e foi contatada por Bruna.


A Polícia Civil acredita que mais de 100 pessoas em ao menos sete estados e no Distrito Federal teriam sido enganadas por Bruna

 

A modelo afirmou que viajaria para os Estados Unidos e que poderia trazer o produto, no valor de R$ 1,8 mil. A estudante foi ao apartamento da mulher e repassou R$ 700. Porém, como não entregou o aparelho, novamente começou a inventar desculpas, conforme a denúncia. Disse que havia perdido o voo de retorno e que o filho estava doente.

 

Na ocasião, as duas vítimas registraram ocorrências no 4º Distrito Policial de Goiânia, que remeteu os inquéritos ao Judiciário.

 

Revogação de prisão - A modelo foi presa no último dia 11 e segue na Casa de Prisão Provisória (CPP), em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana. O advogado dela, Flávio Cavalcante, entrou com pedido de revogação de prisão no dia 14 de agosto, mas foi indeferido pelo promotor de Justiça Joel Pacífico de Vasconcelos.

 

O promotor disse ao G1 que se manifestou contra a soltura da modelo embasado em duas questões: “Primeiro, que o endereço que ela declarou para autoridade policial no momento da prisão é diferente do que consta no pedido de revogação. Ou seja, ela não tem residência fixa, o que dificulta encontrá-la caso necessário. Mas o mais importante é que mesmo após essas primeiras denúncias, ela seguiu praticando a atividade criminosa”.

 

O parecer já foi encaminhado ao Poder Judiciário. A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) informou que o juiz já recebeu o documento, mas ainda não se posicionou a respeito.


Bruna foi levada algemada para delegacia após prisão (Foto: Vanessa Martins/ G1)

 

Investigação - A Polícia Civil acredita que mais de 100 pessoas em ao menos sete estados e no Distrito Federal teriam sido enganadas por Bruna. Cerca de dez pessoas teriam emprestado contas bancárias para que ela pudesse receber o dinheiro das falsas vendas.

 

Bruna chegou a mentir que estava com câncer para receber dinheiro do ex-namorado Ryan Balbino. Segundo a polícia, a modelo fingiu ser o próprio pai para dar notícias sobre uma falsa operação para tratar um câncer no útero. O homem revela que depositou mais de R$ 15 mil para o falso tratamento.

 

A conversa foi registrada em 15 de março de 2012. Cinco dias depois da falsa cirurgia, Bruna pediu mais dinheiro. “Vou precisar comprar o remédio de (R$) 550, se puder ajudar”, escreveu. Todos os diálogos do casal constam no inquérito policial que apura o caso.


Modelo ironizava chances de ser presa: 'Aguardo ansiosamente' (Foto: Reprodução/Instagram)

 

A jovem ainda desdenhava da investigação e chegou a rir quando uma pessoa comentou da possibilidade de ela ser presa. “Meu orixá é forte”, diz em um dos trechos divulgados pela Polícia Civil.

 

Em outra conversa, uma suposta vítima diz: “Ainda vou te ver atrás das grades”. Em tom de ironia, a modelo responde: “Sério amor? kkkkkkk. Será?”. Na mesma conversa, a cliente afirma que a jovem “nem sonha como estão as investigações”. Porém, a suspeita rebateu: “Aguardo ansiosamente por esse dia” – G1.

 

Blog Carlos Magno



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