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17/03/2015

Cássio é indicado para compor CPI que vai investigar lavagem de dinheiro de políticos em contas secretas na Suíça


O senador Cássio Cunha Lima foi indicado pelo  PSDB e pelo DEM para compor a CPI do Swissleaks, criada para investigar envolvimento de políticos e outros brasileiros em suposta lavagem de dinheiro em contas secretas no HSBC na Suíça. Pelas contas do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), só falta a indicação de um representante do bloco do PMDB-PSB para a instalação da CPI, o que deve ocorrer na próxima semana.

 

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) também é um dos integrantes do PSDB a participar da CPI. O bloco governista (PT-PDT-PP) indicou os senadores Paulo Rocha (PT-PA), Fátima Bezerra (PT-RN), Regina Sousa (PT-PI) e Ciro Nogueira (PP-PI).
 
Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) foi indicado pelo seu partido e pelo Democratas, pra compor a CPI
Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) foi indicado pelo seu partido e pelo Democratas, para compor a CPI
 

Randolfe, autor do requerimento de criação da comissão, participará da investigação em nome do bloco formado pelo PSOL, PPS, PSB e PCdoB. O bloco PTB-PSC-PS-PRB indicou Blairo Maggi (PR-MT). Caso o PMDB e PSB se recusem a nomear um representante para a comissão, a responsabilidade da indicação passa a ser do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

 

Para Randolfe, a investigação é importante por causa do número de correntistas e do volume de dinheiro movimentado de forma suspeita. “Talvez o volume de dinheiro movimentado de forma ilegal seja superior até do que o da Lava-Jato (que apura suspeita de desvios e cartel na Petrobras)” disse.

 

A principal tarefa da CPI será descobrir se os correntistas brasileiros fizeram remessas para contas na Suíça sem declarar ao Fisco, o que pode implicar nos crimes de evasão de divisas, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

 

O caso também vai ser investigado pela força-tarefa da Operação Lava Jato. Os procuradores pedirão também uma cópia dos documentos entregues pelo ex-funcionário do banco, que vazou as informações a autoridades francesas.

 

Do Blog Carlos Magno, com O Globo