Foto: Divulgação/Codecom-PMCG
Visando promover cada vez mais inclusão para famílias
atípicas, a Prefeitura de Campina Grande tem acompanhado este público não só em
bairros mais centralizados, mas também no Complexo Habitacional Aluízio Campos.
O monitoramento para este público, no Bairro, ocorre através de visitas
domiciliares realizadas por assistentes sociais da Coordenação da Pessoa com
Deficiência (PcD), ligada à Secretaria de Assistência Social (Semas). Ao todo,
são 133 mães cadastradas pela pasta, das quais 56 já foram visitadas.
As visitas são realizadas às terças-feira, nos turnos manhã
e tarde, ou conforme a necessidade de cada família, com o intuito de
potencializar o acesso das mães, crianças, pais e/ou outros familiares aos
serviços públicos, como a distribuição de medicamentos e agendamento de
consultas médicas e psicológicas, em parceria com a Secretaria de Saúde. Além
disso, também há o monitoramento sobre a matrícula e frequência escolar das
crianças, assim como outras facilitações de acessos à possíveis atendimentos que
a família esteja precisando.
Maria de Assis, de 31 anos, tem um menino de nove anos. O
garoto, que tem distrofia muscular, é acompanhado pelo Centro Dia, e a mãe pelo
Programa Colo Pra Mãe. Segundo a mulher, o mais importante desse trabalho
realizado é dar visibilidade para as famílias. “A equipe nos enxerga, porque as
pessoas só veem nossos filhos, e as equipes, estão preocupadas com a gente
também, com o cuidado com a família e isso tem nos ajudado muito a seguir em
frente apesar das dificuldades,” disse a mulher.
Dalina Lucena, de 33 anos, tem dois filhos, de oito e doze
anos, acompanhados pelo Centro Dia, e ela conta que o olhar desta gestão é
diferenciado para as famílias atípicas. “Eu gosto muito do acompanhamento que
temos. Essa vinda delas nas nossas casas é importante porque estamos em um
bairro distante. Então essa preocupação delas de virem até a gente mostra que
somos importantes e que não é para faltar nada em nossas casas. Nós temos o
direito de ter acesso a tudo assim como qualquer outra família,” comemorou a
mãe.
Conforme a assistente social Raissa Moreira, essas visitas
são fundamentais para as famílias. “A gente precisa que essas mães sintam que
não estamos indo visitá-las só por tabela, mas para que elas se sintam vistas,
de forma que sejam acompanhadas para garantir os direitos delas e dos filhos na
sociedade. Ainda tentamos integrá-las a ações de lazer e informação, como
palestras sobre deficiências, para ampliar ainda o conhecimento delas e
facilitar o dia a dia em casa e na sociedade”, concluiu a assistente.
De acordo com Edna Silva, coordenadora da Pessoa com
Deficiência, as expectativas para o andamento das visitas são as melhores
possíveis. “Por meio das buscas ativas, através das visitas, procuramos fazer
um acompanhamento com as mães através de terapias individual e coletiva, além
de fortalecer as tratativas de outras demandas de pessoas com deficiência no
bairro, para fortalecer este público no que for necessário”, concluiu a
coordenadora.
Codecom/PMCG